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Pensamento resumido de Schopenhauer

Por:   •  12/9/2017  •  Resenha  •  428 Palavras (2 Páginas)  •  619 Visualizações

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PENSAMENTO DE ARTHUR SCHOPENHAUER

Schopenhauer era um pouco diferente dos pensadores de sua geração. Ele está no fim do século 18, período que Kant e sua linha filosófica era vangloriada e muito reconhecida. Mas Arthur além de reconhecer, o idolatrava, todavia, rejeitava a proposta do idealismo que dizia que a essência da realidade consistia em algo não-material. E detestava o pensamento de Georg Hegel, pelo fato de seu estilo literário seco de acordo com Arthur, como seu otimismo, o que caracterizou Schopenhauer era o pessimismo.

Na verdade ele teve seu ponto de partida através do idealismo kantiano, entretanto, desenvolveu sua própria visão de mundo e de maneira clara para dizer a verdade. No caso, ele aceitou que o mundo era das coisas sensíveis e das coisas em si, mundo material externo e o interior das ideias... O diferencial nisso é que ele tentou explicar o mundo fenomênico(das coisas) e mundo numênico(mundo ideal).

Schopenhauer baseou sua filosofia em Kant, e de maneira essencial. Ele partia do princípio de que não poderíamos conhecer o mundo numênico, das coisas em si, apenas o fenomênico, das coisas materiais. Sendo assim, cada um interpreta a partir de sua perspectiva a própria realidade do mundo numênico, que era inatingível. Portanto, cada um de nós tem sua visão de mundo limitada. E isso batia com o empirismo, de Locke por exemplo, de que ninguém pode conhecer mais que sua própria experiência, dos sentidos.

O inédito mesmo, foi Schopenhauer ter acrescentado a questão que esses dois mundos eram o mesmo. Kant dizia que eram dois mundos que existiam, diferente de Arthur, que dizia que eram o mesmo. E você analisando a partir de sua própria experiência, não poderia atingir o mundo ideal. Portanto era o mesmo mundo, todavia o mundo ideal não seria atingido, por ser apenas uma cópia imperfeita do mundo fenomênico daquilo que você vê.

Schopenhauer vai tentar corroborar isso de forma que por exemplo, eu desejar, ter a vontade de levantar meu braço, estou no mundo espiritual, mundo das ideias, que é meu espírito interno. E isso faz com que eu levante meu braço de forma física, portanto, no mundo dos fenômenos. Ou seja, esse processo de levantar a mão, passou pelo mundo das ideias e o mundo fenomênico, logo, não são mundos diferentes porque o ato em si aconteceu. O que aconteceu é que foi de forma diferente, pois eu tinha a ideia de levantar que acabou por se transformar em movimento(fenômeno). Com esse movimento, se faz o movimento por dentro e se observa por fora. Eles coexistem e são o mesmo(mundo numênico e fenomênico).

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