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Pensamentos Clássico E Helenístico

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Por:   •  19/9/2014  •  1.024 Palavras (5 Páginas)  •  410 Visualizações

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A filosofia da Grécia clássica ao helenismo

SOFISTAS

Os mestres da argumentação.

Na Grécia antiga,o período pré-socrático foi dominado, em grande parte, pela investigação da natureza. Consistia na busca de explicações racionais tinha, um sentido cosmológico. consistia na busca de explicações racionais para o universo manifestando-se na procura de um princípio primordial de todas as coisas existentes (a arché) de todas as coisas existentes.

Seguiu-se a esse período uma nova fase filosófica, caracterizada pelo interesse no próprio homem e nas relações políticas do homem com a sociedade. Essa nova fase foi marcada, pelo inicio, pelos sofistas.

Os sofistas eram professores viajantes que, por determinado preço, vendiam ensinamentos práticos de filosofia. Levando em consideração os interesses dos alunos, dava aulas de eloquencia e de sagacidade mental. Ensinavam conhecimentos úteis para o sucesso nos negócios públicos e privados.

O momento histórico vivido pelo mundo grego favoreceu o desenvolvimento desse tipo de atividade praticada pelos sofistas. Era uma época de lutas politicas e intenso conflito de opiniões nas assembleias e, muitas vezes, fazer prevalecer seus interesses individuais e de classe.

As lições dos sofistas tinham como objetivo, portanto, o desenvolvimento da argumentação da habilidade retórica, do conhecimento de doutrinas divergentes. Eles transmitiam em fim, todo um jogo de palavras, raciocínio e concepções que seria utilizado na arte de convencer as pessoas, driblando as teses dos adversários. Essas características dos ensinamentos dos sofistas favoreceram o surgimento de concepções filosóficas relativistas sobre as coisas. Para o relativismo, não há uma verdade única, absoluta. Tudo seria relativo ao individuo, ao momento histórico, a um conjunto de fatores e circunstâncias de uma sociedade.

Nem heróis nem vilões

Etimologicamente, o termo sofista significa "sábio". Entretanto, com o decorrer do tempo, ganhou o sentido de "impostor" , devido, sobretudo, as críticas de Platão, cujo pensamento.

Desde então se considerou a sofistica, isto é, a arte dos sofistas, apenas uma atitude viciosa do espirito, uma arte uma arte de manipular raciocínios de produzir o falso, de iludir os ouvintes, sem qualquer amor pela verdade.

Verdade em grego, diz-se aletheia e significa a manifestação daquilo que é, não-oculto. Aletheia se opõe a pseudos que significa o falso, aquilo que se esconde, que se ilude. Os sofistas parecem não buscar a aletheia; se contentam com pseudos. Tanto assim, que usa a palavra sofisma, derivada de sofista.

PROTÁGORAS DE ABDERA:

o homem como medida

Nascido em Ardera, cidade litorânea entre a Macedônia e a Trácia, Protágoras (480 – 410 a. C.) é considerado o primeiro e um dos mais importantes sofistas. Ensinou por muito tempo em Atenas, tendo como princípio básico de sua doutrina a ideia de que o homem de que o homem é a medida de tudo o que existe.

Conforme essa concepção, todas as coisas são relativas às disposições do homem, isto é, o mundo é o que o homem constrói e destrói. Por isso não haveria verdades absolutas. Toda verdade seria relativa a um determinado homem, grupo de homens ou sociedade.

A filosofia de Protágoras sofreu críticas em seu tempo por dar margem a um grande subjetivismo: tal coisa é verdadeira. Assim, qualquer tese poderia ser encarada como falsa ou verdadeira, dependendo do ponto de vista de cada pessoa.

GÓRGIAS DE LEONTINI:

grande orador

Considerado um dos maiores oradores da Antiguidade, aprofundou o subjectivismo relativista de Protágoras a ponto de defender o ceticismo absoluto.

SÓCRATES DE ATENAS

o poder das

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