Platão (a Virtude)
Pesquisas Acadêmicas: Platão (a Virtude). Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: LuenAlexandra • 19/3/2015 • 325 Palavras (2 Páginas) • 817 Visualizações
Para Platão, "toda virtude é conhecimento". Ao homem virtuoso, segundo ele, é dado conhecer o bem e o belo. A busca da virtude deve prosseguir pela vida inteira - portanto, a educação não pode se restringir aos anos de juventude. Educar é tão importante para uma ordem política baseada na justiça - como Platão preconizava - que deveria ser tarefa de toda a sociedade.
os homens desconhecem a verdadeira natureza
do bem e da virtude (areté)
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Nenhum verdadeiro bem, poder ou .
justiça está ao alcance de quem não tem conhecimento filosófico,
na medida em que a filosofia é a ciência do que permanece verdadeiro, o caminho para uma vida boa e virtuosa. Constata-se,
assim, a necessidade de ensinar a virtude, orientar no caminho da
filosofia para que o bom orador seja aquele que pratica acções justas, ao contrário dos defensores da retórica. Embora quem pratica
a retórica aparente ser sábio e justo, isso não se verifica na prá-
tica. Por conseguinte, e posto que a retórica não é uma coisa bela
(Platão, 2004: 463
a4
), ela não será, certamente, uma virtude.
Os homens procuram a felicidade, no entanto, como condição
da própria felicidade, estes não podem cometer injustiças: “o homem e a mulher são felizes quando são bons e virtuosos, infelizes
quando são injustos e maus” (470e). A felicidade reside numa
acção de acordo com a sabedoria e a justiça. A injustiça, além
de não trazer felicidade ao homem, é o maior dos males: na sua
acção, o homem bom deve visar o conceito de justiça (dikaiosyne).
A sabedoria, por seu termo, tem um carácter importante para o
pensador porquanto o homem bom será o mais inteligente: “um
só homem sábio tem mais poderes do que milhares de homens que
não o são, é a ele que cabe comandar e aos outros obedecer” (490a).
No entanto aqueles que podem ser chamados os mais poderosos e
melhores são inteligentes, mas também corajosos (491c), logo, o
homem bom deverá ser sábio e corajoso. Noutras palavras, a coragem (andreia) e a sabedoria (sophia) revelam-se como duas virtudes constitutivas do homem virtuoso
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