Platão: idealismo, virtude e transcendência
Seminário: Platão: idealismo, virtude e transcendência. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ededede • 18/6/2014 • Seminário • 276 Palavras (2 Páginas) • 594 Visualizações
v Platão: Idealismo, Virtude e Transcendência Ética - discussão para próxima aula 07/03
Mensagem por Adson Honori em Qua Mar 06 2013, 00:01
Seguindo as orientações do Marcelo, faremos a análise do texto encima do título.
Procurei antecipar esta discussão para termos um conhecimento prévio mais enxuto sobre o assunto.
Platão
Discípulo de Sócrates, desenvolve com perspicácia os mesmos pensamentos socráticos: virtude é conhecimento e que a ignorância leva ao vício ou erro. A influência pitagórica (interessavam-se pelo estudo das propriedades dos números) e órfica (pertencente ou relativo a Orfeu, poeta e músico grego mítico) dão um caráter peculiar a Platão.
Idealismo:
Diferentemente de Aristóteles, o filósofo Platão crê no idealismo e não no realismo. Tudo por que no núcleo de sua teoria estão as IDEIAS, ou seja, no campo das especulações humanas e não das realizações humanas.
Virtude:
A alma humana se subdivide em partes, com funções específicas, sincronizadas e direcionadas, tudo para uma coordenação das atividades do homem. Visa a supremacia da alma racional sobre o corpo ávido por questões mundanas e menos importantes. O oposto disso é o que Platão denomina como vício, onde as partes se sobrepõem à alma racional instituindo assim o caos. A virtude é a vitória da alma racional contra um corpo exigente e em constante procura de prazeres menos importantes.
Transcendência Ética:
Platão enxerga uma dualidade de mundos, em que o conhecimento é obtido por meio da transcendência da alma ao mundo ideal (absoluto, lógico), ele admite que quando esta retorna ao plano terreno (mundo sensível), traz o saber ao indivíduo. A ética, na concepção platônica (a exemplo do mito de Er), é transcendente, pois é extraída do plano superior (ideal, racional) para o plano inferior (sensível, vida real).
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