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Porque a consciência do tempo nos leva à consciência da morte? Qual é o papel dessa consciência no surgimento da religiosidade?

Por:   •  27/7/2015  •  Projeto de pesquisa  •  935 Palavras (4 Páginas)  •  30.788 Visualizações

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  1. Porque a consciência do tempo nos leva à consciência da morte? Qual é o papel dessa consciência no surgimento da religiosidade?

O ser humano é consciente tanto do tempo como uma presença (o presente) situado em duas ausências (o passado e o futuro), quanto da sua identidade e da identidade de seus semelhantes. Isso o leva a conceber a permanência dessa identidade num tempo futuro, isto é, uma existência futura, num outro lugar ou num outro mundo, para onde irá após a morte.  

  1. O que é a experiência do sagrado? Como ela opera o “encantamento do mundo”?

É a experiência da presença de uma potência sobrenatural que habita algum ser. Essa potência é tanto um poder que pertence a determinado ser quanto algo que ele pode possuir e perder, não ter e adquirir, ou seja, é a experiência simbólica da diferença entre os seres, da superioridade e do poder de alguns sobre os outros.

  1. Porque a religião se dirige às emoções? Quais são os papeis da fé e da piedade da religião?

Embora a narrativa sagrada seja uma explicação para a ordem natural e humana, ela não se dirige ao intelecto dos crentes, mas ao coração e às paixões deles (esperança, temor, amor, espanto). A religião exige a fé, ou seja, a confiança, a adesão plena ao que lhe é manifestado como ação da divindade; e a piedade é a atitude fundamental da fé, o respeito pelos deuses (Deus).

  1. Qual é a função dos ritos? Ilustre sua resposta com exemplos.

O rito é uma cerimônia em que gestos, palavras, objetos, pessoas e emoções determinados adquirem o poder misterioso de presentificar o laço entre os humanos e a divindade para agradecer, fazer súplicas, lembrar a bondade dos deuses ou exorcizar sua cólera. O rito deve ser repetitivo, ou seja, a cerimonia deve repetir um acontecimento essencial da história sagrada, e atos e palavras devem ser sempre os mesmos, consagrados pelos próprios deuses.

Exemplos: A bíblia sagrada (palavra); O Alcorão (palavra); Eucaristia, comunhão, Santa Ceia, batismo (atos).

  1. O que é um objeto tabu? Dê exemplos de outros objetos simbólicos sagrados e explique sua função.

São seres e objetos simbólicos usados nos ritos, assumindo um sentido novo para toda a comunidade (protetor, perseguidor benfeitor, ameaçador). Não pode ser tocado nem manipulado por ninguém que não esteja religiosamente autorizado para isso.

Exemplo de tabus: O Pão e o Vinho consagrados pelo sacerdote cristão que deve ser consumido pelos fiéis para lembrar o sacrifício de Cristo; As pedras utilizadas pelos chefes religiosos africanos para obter proteção, prosperidade, paz, etc; Pergaminhos judaicos que contêm os tetos sagrados antigos.

  1. Explique a diferença entre religiões de revelação das leis e religiões da iluminação mística.

Na religião de revelação das leis, os deuses (Deus) revelam diferente da religião de iluminação mística porque

  1. Como as religiões explicam a morte? O que é a promessa da imortalidade feita pelas religiões?

Na maioria das religiões, a morte é a consequência de alguma falta cometida contra algum Deus ou de alguma ofensa que os homens fizeram aos deuses. Algumas religiões afirmam a imortalidade do corpo humano assegurando que este possui um duplo, feito de outra matéria (espirito, alma), que permanece após a morte, e que, por ser feito de matéria sutil, pode penetrar no corpo de outros seres para se relacionar com os vivos. No caso do judaísmo e do cristianismo, além disso, a imortalidade também depende do perdão divino pelo pecado dos ancestrais Adão e Eva, concedido por Deus.

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