Privacidade Na Era Digital

Privacidade na era digital

O vídeo mostra um aspecto muito discutido nos últimos tempos no mundo todo. A invasão de privacidade na era digital. Nos últimos anos, muito se fala sobre Edward Snowden, Julian Assange, NSA, Wikileaks, etc. Está mais do que claro que nossa privacidade está ameaçada. Aliás, aparentemente, ela nunca esteve protegida. Claro que nada disso deve ser novidade para as nações, visto que esse tipo de espionagem é procedimento comum e até legal. O problema são os limites dessa invasão. Até que ponto é aceitável esse tipo de comportamento? James Clapper, diretor da NSA, órgão espião americano, afirma que está tudo dentro da legalidade e que a espionagem se dá de maneira objetiva e nada além disso.

O problema não paira apenas em uma questão política. Se você é usuário de redes sociais, estará mapeado a fim de ajudar o meio publicitário a ter um alcance mais efetivo e mirar no centro do nosso coração consumista. A partir de nossas pesquisas, posts, “likes”, as empresas de publicidade sabem exatamente que tipo de consumidores somos, adaptando suas propagandas. Aparentemente, estamos sendo vigiados, independente da motivação ou da direção.

A questão é que a “ética digital” paira em um limbo entre esses dois caminhos. A violação de privacidade pode se tornar nociva em vários aspectos e situações. A partir do momento que uma nação usa disso como forma de enfraquecer outra, por exemplo, economicamente, há aí esquema de deslealdade. Parece, frente à opinião popular, que motivos comerciais diretos (que atingem um consumidor comum), apesar de gerar ligeiro incomodo, não se fazem necessários de medidas drásticas, talvez pelo fato da publicidade estar presente tão fortemente no nosso dia a dia, o que acabaria passando despercebido. O que tem que ser visto, daqui pra frente, e até onde nos compete alcance prático a mudanças de tais questões, é a evolução negativa de violações. É necessário se estabeleçam limites e leis para proteger-nos em nossa privacidade. Até que ponto se chegará se isso não for feito? Há um projeto, encabeçado pelo Brasil, que visa brecar o avanço desse problema. Resta apenas esperar o que tem por vir desse assunto tão polêmico.