QUAL A CRÍTICA DE KANT AOS FILÓSOFOS INATISTAS E EMPIRISTAS?
Casos: QUAL A CRÍTICA DE KANT AOS FILÓSOFOS INATISTAS E EMPIRISTAS?. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: carolfachinih • 24/3/2015 • 816 Palavras (4 Páginas) • 10.203 Visualizações
Inatismo
O inatismo apresenta o ser humano como um agente estático, sem a possibilidade de sofrer mudanças. Desta forma, quando o homem nasce, sua personalidade, valores, hábitos, crenças, pensamento, emoções e conduta social já estão definidos, uma vez que toda a atividade de conhecimento é exclusiva do sujeito, o meio não participa dela.
Empiristas
Para os empiristas, o homem ao nascer é uma “folha em branco”. Segundo Popper, “Não há nada no nosso intelecto que não tenha entrado lá através dos nossos sentidos". Essa é a ideia central do empirismo: a única fonte de conhecimento humano é a experiência adquirida em função do meio físico, mediada pelos sentidos. Assim, o empirismo destaca a importância da educação e da instrução na formação do homem.
Qual a crítica de Kant aos filósofos inatistas e empiristas?
Todos os filósofos, parecem ser como astrônomos geocêntricos, buscando um centro que não é verdadeiro.
Para Kant, os filósofos inatistas (ou racionalistas) e empiristas erravam na busca do conhecimento porque, em vez de procurar saber o que é conhecer, pensar, o que é a verdade ou em que condição chegou ao conhecimento, preferiam afirmar o que era a realidade (natureza e a alma), dizendo que ela é racional e pode ser inteiramente conhecida pelas ideias da razão.
Ou seja, colocaram a realidade ou os objetos do conhecimento no centro e fizeram a razão girar em torno dela, quando, na realidade, deveria ser o contrário. Em outras palavras, os conhecimentos eram regulados pelos objetos, quando deveria ser o contrário: os objetos serem regulados pelo conhecimento.
Com a revolução copernicana kantiana, uma distinção muito importante passou a ser feita na Filosofia: a distinção entre juízos analíticos e juízos sintéticos.
Teoria dos Juízos
Um juízo é um ato mental de julgamento pelo qual atribuímos a alguma coisa certas propriedades e lhe recusamos outras. O juízo estabelece uma relação Determinada entre dois termos (um sujeito e um predicado) e se exprime por meio de uma proposição cuja forma mais simples é S é P, S não é P. Um juízo é verdadeiro quando o predicado afirma ou nega do sujeito exatamente o que a coisa é. Um juízo é falso quando não há essa correspondência.
Juízos analíticos: Para Kant, juízos analíticos são fundados a priori. São aqueles em que o predicado nada acrescenta ao conceito do sujeito e só pela análise conseguem decompô-lo em conceitos parciais, que já estavam nele – embora estivessem obscuros, de modo a não serem facilmente reconhecidos. Nos juízos analíticos não é preciso ultrapassar o predicado que se liga ao sujeito. A asserção “todos os corpos são extensos” é um juízo analítico; nela o próprio conceito de corpo já implica em uma extensão no espaço, portanto o que se faz com os juízos analíticos é decompor o conceito de modo a encontrar somente o predicado que está subentendido na afirmação.
Juízo sintético “A PRIORI”: Para Kant, os juízos analíticos são verdades da razão e os juízos de fato são verdades de fato (ou seja, é uma relação entre termos que depende dos acontecimentos
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