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Questões De Filosofia (maquiavel)

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Por:   •  10/5/2014  •  1.675 Palavras (7 Páginas)  •  3.925 Visualizações

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1a QUESTÃO

“É de notar-se, aqui, que, ao apoderar-se de um Estado, o conquistador deve determinar as injúrias que precisa levar a efeito, e executá-las todas de uma só vez, para não ter que renová-las dia a dia. Deste modo, poderá incutir confiança nos homens e conquistar-lhes o apoio, beneficiando- os. Quem age por outra forma, ou por timidez ou por força de maus conselhos, tem sempre necessidade de estar com a faca na mão e não poderá nunca confiar em seus súditos, porque estes, por sua vez, não se podem fiar nele, mercê das suas recentes e contínuas injúrias. As injúrias devem ser feitas todas de uma só vez, a fim de que, tomando-se-lhes menos o gosto, ofendam menos. E os benefícios devem ser realizados pouco a pouco, para que sejam melhor saboreados.”

(MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. 1. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1973. p. 44. (Coleção Os Pensadores).)

A notável obra de Maquiavel citada acima faz referência:

a) à Igreja Católica e suas práticas durante a Idade Média.

b) à formação de um exército nacional, com a finalidade de proteger seus súditos

c) aos benefícios que o rei deve fazer ao seu povo.

d) à forma como o rei deve agir para governar, tomando as medidas necessárias.

e) ao estabelecimento de um Estado democrático e participativo.

2a QUESTÃO

“Todavia, como é meu intento escrever coisa útil para os que se interessam, pareceu-me mais conveniente procurar a verdade pelo efeito das coisas, do que pelo que delas se possa imaginar. E muita gente imaginou repúblicas e principados que nunca serviram nem jamais foram reconhecidos como verdadeiros. Vai tanta diferença entre como se vive e o modo por que se deveria viver, que quem se preocupar com o que se deveria fazer em vez do que se faz aprende antes a ruína própria, do que o modo de se preservar.”

O Príncipe, de Maquiavel.

Nessa passagem, Maquiavel mostra que o domínio das ações humanas, no qual está incluída a política, deve ser concebido sob uma perspectiva realista. Sobre essa maneira de conceber a política, é possível afirmar:

I. A política deve sempre ser pensada a partir de modelos ideais e da busca de soluções definitivas.

II. A política deve valorizar as experiências e os acontecimentos.

III. Concebe-se que a política deve se regular pelo modo como vivemos e não como deveríamos viver.

IV. Defende-se que a política deve ser orientada por valores universais e crenças sobre como deveria ser a vida em sociedade.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

a) I e II apenas.

b) I, II e II apenas.

c) II e III apenas.

d) III e IV apenas.

e) IV apenas.

3a QUESTÃO

Muito citado, Nicolau Maquiavel é um dos maiores expoentes do Renascimento e sua contribuição determinou novos horizontes para a filosofia política.

A respeito do seu conceito de virtú, analise as assertivas abaixo.

I. A virtú é a qualidade dos oportunistas, que agem guiados pelo instinto natural e irracional do egoísmo e almejam, exclusivamente, sua vantagem pessoal.

II. O homem de virtú é antes de tudo um sábio, é aquele que conhece as circunstâncias do momento oferecido pela fortuna e age seguro do seu êxito.

III. Mais do que todos os homens, o príncipe tem de ser um homem de virtú, capaz de conhecer as circunstâncias e utilizá-las a seu favor.

IV. Partidário da teoria do direito divino, Maquiavel vê o príncipe como um predestinado e a virtú como algo que não depende dos fatores históricos.

Assinale a ÚNICA alternativa que contém as assertivas verdadeiras.

a) I, II, e III.

b) II e III.

c) II e IV.

d) II, III e IV.

e) Todas as afirmativas.

4a QUESTÃO

Não ignoro a opinião antiga e muito difundida de que o que acontece no mundo é decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias, devido às grandes transformações ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais escapam à conjectura humana. Não obstante, para não ignorar inteiramente o nosso livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre a outra metade.

MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Brasília: EdUnB, 1979 (adaptado).

Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e o humanismo renascentista ao

a) valorizar a interferência divina nos acontecimentos definidores do seu tempo.


b) rejeitar a intervenção do acaso nos processos políticos. 


c) afirmar a confiança na razão autônoma como fundamento da ação humana.


d) romper com a tradição que valorizava o passado como fonte de aprendizagem.


e) redefinir a ação política com base na unidade entre fé e razão.

5a QUESTÃO

“A escolha dos ministros por parte de um príncipe não é coisa de pouca importância: os ministros serão bons ou maus, de acordo com a prudência que o príncipe demonstrar. A primeira impressão que se tem de um governante e da sua inteligência, é dada pelos homens que o cercam. Quando estes são eficientes e fiéis, pode-se sempre considerar o príncipe sábio, pois foi capaz de reconhecer a capacidade e manter fidelidade. Mas quando a situação é oposta, pode-se sempre dele fazer mau juízo, porque seu primeiro erro terá sido cometido ao escolher os assessores”.

(MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Trad. de Pietro Nassetti. São Paulo: Martin Claret, 2004. p. 136.)

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