Refletindo sobre a Filosofia da Educação Platônica
Por: anaunesp • 12/2/2022 • Projeto de pesquisa • 608 Palavras (3 Páginas) • 181 Visualizações
Refletindo sobre a filosofia da Educação Platônica
- A herança socrática no pensamento platônico;
R: Sócrates influência Platão, na medida em que estabelece que através do Diálogo e do exercício intelectual da razão é possível conhecer a natureza das coisas.
- Como Platão concebe os ideais de homem virtuoso e de Estado justo e quais as implicações desses ideais para a concepção platônica de Paideia Justa;
R: Plantão pensava que o homem virtuoso seria aquele que conseguiu através do exercício do pensamento racional lógico e muitas vezes até mesmo matemático superar sua ignorância provinda das aparências do mundo sensível e enxergar o mundo através do pensamento, tendo por dominado e passado por suas paixões e desejos e superado as mesmas.
O estado justo seria o estado onde os cidadãos das diferentes classes sociais conseguiriam viver em equilíbrio e harmonia através do desenvolvimento de suas virtudes e acesso ao mundo inteligível.
A Paideia justa seria a política pedagógica para se atingir as virtudes humanas e o Estado Justo.
- A provável diferença entre o pensamento platônico e o pensamento socrático no que se refere às suas concepções pedagógicas.
R: Platão percebia a polis de seu tempo dividida em três classes sociais, os artesãos, os guardiões e os políticos. Toda a educação deveria ser voltada para o desenvolvimento intelectual e das virtudes da alma, as atividades físicas e a música também deveriam servir ao desenvolvimento intelectual.
Ao passar pelo programa pedagógico platônico e almejar continuar estudando, o cidadão entraria para a formação de filósofo, vindo a se tornar um filósofo educador e político filósofo.
Sócrates por sua vez estabelecia uma compreensão de autoconhecer-se através do diálogo com o interlocutor enquanto platão compreendia que Beleza, Justiça e Verdade são ideias e conceitos absolutos.
- Em um segundo momento, ainda em grupo, a discussão será sobre a sala de aula e a caverna. Deste modo, ainda em grupo, reflitam, discutam e registrem em que sentido a alegoria da caverna é uma ação educativa. Para isso, retomar o texto e o excerto:
“Tal alegoria se inicia com a descrição de prisioneiros de uma caverna, presos pelos braços, pernas e cabeças, de modo que só podiam fixar o seu olhar sobre as sombras projetadas na parede. Acostumados, desde muito cedo, a só enxergar as sombras projetadas no fundo da caverna, isso faz com que os prisioneiros as vissem e as representassem como se fossem cópias fiéis da realidade. As sombras seriam produzidas por coisas como estatuetas, carregados por outros homens que passavam pela frente de uma fogueira, sob os quais o fogo incidia. Supondo que um dos prisioneiros fosse liberto de seus grilhões e conseguisse ver as estatuetas, os seus transportadores e, não sem alguma ofuscação, a fogueira produtora das sombras que, até então, teriam sido consideradas como sendo a própria realidade. Certamente, ele perceberia o erro no qual estivera imerso e começaria a conhecer os objetos sensíveis que se lhe apresentariam (PAGNI, 2021, p. 19).”
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