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Relatório Do Filme Zeitgeist

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Por:   •  26/8/2014  •  2.710 Palavras (11 Páginas)  •  714 Visualizações

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Aluna: Janyne Maria Tavares Bento Curso: Direito – Matutino (CESMAC) Disciplina: Filosofia Professor: Antonio Amaral

Relatório do Filme Zeitgeist - O filme

Zeitgeist - O filme foi produzido em 2007 por Peter Joseph, no qual aborda diversas questões com o complexo intuito de uma análise crítica sobre as religiões e as comparações entre os considerados “Mestres” religiosos; divulgar a luta pela hegemonia e poder através das guerras, assim como, os malefícios do consumismo, da influência capitalista, exploração irracional do meio ambiente e outros problemas contemporâneos que influenciam para uma crise social em todo o mundo.

Esses temas nos levam ao longo do filme a um misto de pensamentos, de forma mais crítica, mas também com um novo olhar para situações que passavam despercebidas, fossem por falta de conhecimento aprofundado ou até mesmo devido à alienação a qual ativamente somos submetidos no nosso dia a dia.

O filme é dividido em três partes: PARTE I – A MAIOR HISTÓRIA DE TODOS OS TEMPOS; PARTE II – O MUNDO TODO É UM PALCO; PARTE III –NÃO OBEDEÇA AOS HOMENS ATRÁS DAS CORTINAS. Mesmo com tal divisão, ele proporciona as relações entre as mesmas, fazendo com que viajemos até um passado de situações históricas marcantes, assim como analisar o agora globalizado de forma comparativa. Além disso, o filme é baseado em dados históricos e pesquisas científicas, quebrando por certas vezes paradigmas já estabelecidos em sociedade, principalmente de cunho religioso e político.

A palavra Zeitgeist é de origem alemã e pode ser compreendida como “o espírito do tempo” ou “espírito da época”, ou seja, o conjunto de todo o conhecimento humano acumulado ao longo dos tempos. Em suma, é o avanço intelectual e cultural de uma sociedade em dado momento no tempo.

Ao meio como lidamos com a intuição, denominamos espiritualidade. Para os teístas, há noção de apego a um conceito, ou seja, determinado ato é considerado aceitável ou não para um principio divino. Já na tradição não-teísta, o que importa realmente é o “aqui” e o “agora”, vivendo o que há disponível ali no momento, sem pensar em um passado que poderíamos estar vivendo agora. Esse agora é estar em uma constante interação com a realidade, vivendo uma fantástica precisão.

Por medo, pensamos no passado e em um futuro, se apegando aos bens materiais, onde as escolhas estão presentes a todo momento no mundo em que vivemos e não nos damos conta para onde caminhamos e acabamos fracos frente aos desafios, tendo que recorrer ao passado e ao futuro sempre. E talvez seja por isso que procuramos uma religião, assim como realizamos diversas ações como máquinas manipuladas.

Quanto mais investigamos de onde viemos e aquilo que pensamos conhecer, vemos que estamos submetidos às instituições. As instituições religiosas sempre foram o alicerce de muitas situações, mas são postas pelas pessoas que não condizem com as verdades, que acabam por governar nossas vidas, com educação corrupta e preparam cartéis de bancos internacionais. Eles só se preocupam com o que lhes são de interesse e não é de interesse deles que a população seja conhecedora da verdade, pois com ela é que se consegue a liberdade.

Dentre as diversas passagens no filme, destaco: “Eles devem achar difícil... Aqueles que tomaram a autoridade como a verdade, em vez da verdade como autoridade” Gerald Massey, Egiptólogo.

Em seguida o filme faz uma dura critica a religião como sendo campeã de falsas promessas e exageros, onde ela convenceu as pessoas da existência de um ser no céu que julga você pelos atos que comete e que mesmo indo para o lado ruim, onde irás sofrer e chorar pela eternidade, ele te ama. Porém, ele te ama, tem tudo, sabe de tudo e mesmo assim precisa de dinheiro, bilhões de dólares, além de não pagar impostos.

A primeira parte do filme “A MAIOR HISTÓRIA DE TODOS OS TEMPOS”, faz inicialmente uma analogia ao Sol como o símbolo de adoração e respeito pelos povos há 10.000 a.C, mostrando a sua importância nas diferentes culturas, trazendo visão, calor, segurança, salvando-os do frio e da escuridão da noite. As colheitas dependiam dele e sem ele não seria possível vida no planeta. Assim como o Sol, outras estrelas também eram símbolos de adoração. Elas permitiam que se guiassem e antecipassem eventos como eclipses e lua cheia, catalogando grupos celestiais conhecidos como constelações.

Um símbolo interessante é a cruz do zodíaco, uma vez que, é baseada em diversos fundamentos astrológicos, fazendo referencias tais como: o movimento do sol, os 12 meses e as 4 estações do ano. É chamado zodíaco devido às constelações serem antropomorfismo ou personificação, como pessoas ou animais. Assim, as primeiras civilizações personificavam o Sol e as demais estrelas através de mitos, envolvendo seus movimentos e relações. Dessa forma, o Sol era representado como um “Deus”, “A Luz do Mundo”, “Salvador da Humanidade”.

Por conseguinte, o filme explana sobre a existência de vários “Messias”, “Deuses” de diversas épocas e posteriormente os compara com a história de Jesus, valendo ressaltar que os mitos cristãos foram inspirados com metáforas. As teorias apresentadas são baseadas em pesquisas históricas evidenciando a existência de outros “Jesus” muito antes do Filho de Deus. São muitas as coincidências, tais como: o número de apóstolos ou seguidores, todos eram de classe social baixa, nasceram de uma virgem, viveram a mesma idade pregando os mesmos ideais, realizando muitos milagres, entre outros. Alguns citados foram: Attis (Grécia, 1200 a.C.), Mithra (Pérsia, 1200 a.C.), Krishna (Índia, 900 a.C.), Dionísio (Grécia, 500 a.C.) e um dos mais famosos foi Hórus, também conhecido como o “O Deus Sol” (mito egípcio de 3000 a.C.).

A Bíblia é retratada como foi construída, através de uma mistura de conhecimentos acumulados até aquela época, integrando assim diversos mitos fundamentados a partir da astrologia, o que inclui o conhecimento do solistício de inverno no hemisfério norte, a constelação do Cruzeiro do Sul, além do que eles chamam de Eras Astrológicas de Touro, Peixes (a que vivemos atualmente), Aquário e assim por diante.

Segundo descrito no filme, a religião cristã seria uma paródia sobre a adoração ao sol, em que um homem fora chamado Cristo no lugar do sol. Dessa forma, o Cristianismo não seria baseado em verdades, partindo de uma história romana desenvolvida politicamente.

A afirmação de que o mito religioso é o mais poderoso dispositivo para a manipulação do

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