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Resenha

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Por:   •  27/3/2015  •  600 Palavras (3 Páginas)  •  209 Visualizações

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rin (Julia Roberts) é a mãe de três filhos que trabalha num pequeno escritório de advocacia. Quando descobre que a água de uma cidade no deserto está sendo contaminada e espalhando doenças entre seus habitantes, convence seu chefe a deixá-la investigar o assunto. A partir de então, utilizando-se de todas as suas qualidades naturais, desde a fala macia e convincente até seus atributos físicos, consegue convencer os cidadãos da cidade a cooperarem com ela, fazendo com que tenha em mãos um processo de 333 milhões de dólares. história por si só pode até ser um pouco entediante, mas Julia Roberts não deixa o filme se tornar pouco interessante. Ela "amarra" a trama discutida no filme como nenhuma outra atriz faria. Foi o papel entregue sob medida para ela e a sua melhor atuação no cinema, dificilmente ela irá se superar. Em "Erin Brockvich", ela já está perfeita, e não tem como superar isso.

Erin (Julia Roberts) trabalha em uma agência de advocacia que se envolve numa investigação sobre a contaminação da água de uma pequena cidade.

Com direção de Steven Soderbergh Oscar de Melhor Atriz para Julia Roberts

Erin Brockovich é uma mulher mãe de três filhos descasada, com problemas de relacionamento, pouco estudo, nenhum pavio ou elegância, desbocada até.

Como arquivista de um escritório de advocacia , passa por suas mãos uma papelada sobre uma operação de compra e venda de imóveis envolvendo uma poderosa organização de utilidade pública – a Pacific Gás & Eletric Company, PG&E - e moradores de uma pequena localidade na Califórnia. Erin fica intrigada com a presença de laudos médicos numa questão patrimonial e resolve, por conta própria, investigar a relação. No processo de investigação, usa dotes de sedução. Ouve moradores, coleta informações de várias fontes e chega ao KROMO-6 – que usado para tirar ferrugem das máquinas e liberado em grande quantidade durante anos pela empresa PG&E, teria contaminado os lençóis freáticos na região, causa de várias doenças produzidas na população local, inclusive câncer. Erin convence as vítimas de lutarem pelos seus direitos, junta procurações de mais de 600 famílias. A ação é formalizada e a justiça condena a PG&E a indenizar as vítimas em 333 milhões de dólares. Por conta do seu trabalho, Erin é promovida no escritório e embolsa 2 milhões de dólares. O final é como Hollywood gosta: triunfo do Bem sobre o Mal e a heroína feliz.

Baseado numa história real, o percentual de licença poética (aquilo que o autor pode inventar, sem dar muito na vista) dá muita verdade à história e aproxima o público da verdade e da máxima “ideologia eu quero uma pra viver”.

Apesar do destempero, Erin é Do Bem e busca exterminar o Mal = a empresa de desenvolvimento nada sustentável e tudo que é silenciado na corrupção, tudo que a mentira pode comprar. Erin sabe que existe algo de podre na história. Na tomada em que a protagonista abaixando seus óculos baratos observa o prédio da empresa existe a mensagem da desconfiança versus a imagem da empresa, superior, poderosa, arrogante, ameaçadora. Mas Erin vai em frente até provar a culpa do gigante corporativo.

Excetuando os clichês e afirmações genéricas de que “advogados não são confiáveis”, até

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