Resenha: Inteligências múltiplas

Denomina-se inteligências múltiplas a teoria desenvolvida por uma equipe (integrada em 1979), de pesquisadores da Universidade de Harvard, liderada pelo importante estudioso norte-americano Howard Gardner, tal teoria nasceu da necessidade de descentralizar as competências humanas, que eram vistas de forma unidimensional, com padrões únicos e caracterizada pelos famosos testes de QI ou instrumentos similares.

Esta teoria proporcionou grande impacto na educação no início dos anos 90, Gardner procurou redefinir a inteligência à luz das origens biológicas da habilidade para resolver problemas.

A síntese das inteligências múltiplas fragmenta-se em inteligências, habilidades e competências. Suas diferenças são elas: Inteligência um potencial bio-psicológico, que nasce programado no potencial humano. É a arte de compreender, do pensar e do agir. Habilidade é a maneira que se pode conquistar o executar da competência com maior qualidade. Como por exemplo: objetivo geral e objetivo específico. Conceitos diferentes, porém com sua representação e papel aplicativo nas escolas. Competência é a operacionalização da inteligência, ou seja, a maneira que o cérebro organiza o pensar e o agir.

A inteligência dos seres humanos está subordinada a dois grupos: o hereditário e o de interações sociais. Assim, portanto ligados a atividades de professores, a interação social, como missão de promover estímulos o desenvolvimento intelecto das crianças.

Para Gardner um indivíduo possui inteligências bem diferentes uns dos outros e que sua educação deveria ser moldada diferentemente respondendo essas diferenças. Baseado nesta teses elaborou o projeto Espectro, no qual a sala de aula se transforma em um campo de estimulação às inteligências (idem). Com diferentes tipos de materiais, as crianças são estimuladas a criarem, conhecerem, compreenderem, imaginarem, analisarem, compararem, deduzirem e aprenderem, cada uma em seu ritmo neural.