Resenha Qual é A Tua Obra
Trabalho Universitário: Resenha Qual é A Tua Obra. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: EtyenneFaria • 9/9/2014 • 857 Palavras (4 Páginas) • 913 Visualizações
OBRA
CORTELLA, Mario Sergio. Qual é a tua obra? Inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética, pg. 72-79. 20. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
CREDENCIAIS DO AUTOR
Mario Sergio Cortella, nascido em Londrina/PR em 5 de março de 1954, é filósofo e escritor, com mestrado e doutorado em Educação, professor-titular da PUC-SP (na qual atuou por 35 anos), com docência e pesquisa na Pós-graduação em Educação: Currículo (1997/2012) e no Departamento de Teologia e Ciências da Religião (1977/2007); é professor-convidado da Fundação Dom Cabral (desde 1997) e ensinou no GVpec da FGV-SP (1998/2010). Foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo (1991-1992), tendo antes sido Assessor Especial e Chefe de Gabinete do Prof. Paulo Freire. É autor, entre outras obras, de A escola e o conhecimento (Cortez), Nos labirintos da moral, com Yves de La Taille (Papirus), Não espere pelo epitáfio... (Vozes), Não nascemos prontos! (Vozes), Sobre a esperança: diálogo, com Frei Betto (Papirus), O que é a pergunta?, com Silmara Casadei (Cortez), Liderança em foco, com Eugênio Mussak (Papirus), Filosofia e Ensino Médio: certas razões, alguns senões, uma proposta (Vozes), Viver em paz para morrer em paz: paixão, sentido e felicidade (Versar/Saraiva), Política: para não ser idiota, com Renato Janine Ribeiro (Papirus), Vida e carreira: um equilíbrio possível?, com Pedro Mandelli (Papirus), Educação e esperança: sete reflexões breves para recusar o biocídio (PoliSaber), Escola e preconceito: docência, discência e decência, com Janete Leão Ferraz (Ática).
DIGESTO
Um grande passado pela frente
Assumir a postura de líder é uma escolha, mas ela exige a estupenda capacidade de ser humildade, isto é, reconhecer que não se sabe tudo e que não é o único a saber. Logo devemos entender que humildade é a virtude que dá o sentimento exato da nossa fraqueza, modéstia, respeito, pobreza, reverência e submissão. A humildade vem do latim “húmus” que significa “filhos da terra”, entretanto a humildade não é depreciação de si mesmo, não é ignorância com relação ao que somos, mas ao contrário, se tem conhecimento exato do que não somos.
Pode-se encontrar diferentes graus de humildade ou falsas humildades, pode-se ser humilde em breves momentos, ante algo que parece grandioso. Pessoas cheias de certezas, que no caso são arrogantes, são incapazes de crescer, pois o crescimento se dá quando há dúvidas - o máximo que elas podem fazer é viver sempre do mesmo jeito.
Quem deseja desenvolver cada vez mais a atividade de liderança deve se atentar para duas coisas: a armadilha do “mesmo”: o mesmo o tempo todo e do mesmo jeito, há pessoas que não conseguem esquecer o passado e avançar, tornando-se repetitiva; e a “síndrome do general Sedgwick”: este general morreu com um tiro no olho durante a guerra civil americana em 1984 enquanto observava o inimigo, sua última frase foi: “desta distância eles não acertariam nem um elefante”, um líder jamais pode supor ser invulnerável, pois quando isso acontece perde-se a cautela.
A liderança exige-se a capacidade de ser humilde pois, usa o outro como fonte de renovação, enquanto o arrogante, de maneira geral, acha que ele se basta.
A renovação pelo outro
O líder é aquele que obtém satisfação, satisfazendo a obra e os outros. Logo, entende-se que satisfação é contentamento, prazer resultante da realização
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