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Resenho Sobre O Filme "Quem Somos nós"? 2014

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Por:   •  5/12/2014  •  551 Palavras (3 Páginas)  •  551 Visualizações

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O filme “Quem somos nós” (2004) faz um levantamento de questões que sempre intrigaram a nós seres humanos desde o nosso surgimento. Perguntas do tipo; oque há lá fora? (universo), como chegamos até aqui?, do que o mundo é feito? A história de nossa busca para responder tais perguntas é a história da ciência!

A grande dúvida desta vez é; oque nos faz humanos? Essa dúvida remete a psicologia que como afirmou Hermann Ebbnghaus, (Psicólogo experimental, Alemanha 1850) “A psicologia possui um longo passado, mas uma história curta”. Hermann talvez tenha se referido ao fato da psicologia ter surgido somente em 1879 mas as questões por ela trabalhada, tais como; nossos pensamentos, sentimentos, desejos e etc, já terem sido enfrentadas pro filósofos, escritores e lideres religiosos há muitos anos atrás. Hoje sabemos que o cérebro – o órgão que mais que qualquer outro nos faz humanos, até o século XVII era mal estudado. A psicologia, especificamente falando, oferece uma visão diferente para quem nos somos.

O filme volta muito tempo atrás para relatar como uma das civilizações mais antigas do mundo, ou seja, os egípcios lidavam com o cadáver humano após a morte. Baseado em suas crenças, para os egípcios certos órgãos como o estomago, pulmões e fígado eram de extrema importância e geralmente eram removidos, embalsamados e colocados de volta no corpo para o enterro. Eles também acreditavam que o coração era a chave para vida após a morte. Os egípcios tratavam o coração com bastante reverencia, mas, no entanto

, o órgão que sabemos que é um dos mais importantes do corpo humano (cérebro) era simplesmente descartado e jogado fora. O conceito egípcio do que nos faz com quem somos era uma junção mística entre o corpo físico e um espirito eterno. Umas das ideias recorrentes a surgir das primeiras civilizações, como a egípcia, foi a crença de que somos mais do que simplesmente carne e osso, há algo a mais, algo especial que nos faz humanos. Esta uma das convicções mais poderosas e duradouras da história humana. Esta crença definiu o pensamento durante milênios, mas conforme a Europa saia da idade média as pessoas começaram a abordar a questão de forma diferente e assim as fronteiras físicas e intelectuais europeia começavam a mudar o mundo.

René Descartes ao observar uma maquina no meio de uma praça que jorrava água chegou a considerar que nós seres humanos também fossemos maquinas, mas faltava elucidar a questão talvez mais complicada naquele cenário; que característica especial nos faz humanos? Depois de duvidar de absolutamente tudo, até mesmo de sua própria existência, Descartes notou que o ato de duvidar implicava um ser questionador, a única coisa da qual ele podia ter certeza era da existência de sua própria mente pensante e questionadora. Surgiu aí uma das mais geniais e celebres frases filosóficas, “Penso, logo existo”. Descartes não sabia, muito menos poderia imaginar, mas já colaborava para psicologia tal como a conhecemos hoje. Ele “descobriu” que a essência da nossa humanidade esta em nossos pensamentos, nossa capacidade de raciocinar.

É um filme interessante não só pela curiosidade como pela interdisciplinaridade. Chegamos a conclusão que o filme relacionando a história da ciência e a evolução da psicologia muito se assemelha, principalmente nos que diz respeito a filosofia!

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