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Respostas às perguntas sobre Metafisica

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Por:   •  17/11/2014  •  Ensaio  •  1.450 Palavras (6 Páginas)  •  510 Visualizações

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1) Resuma o racionalismo ético.

Para nós, ser racional é ter a capacidade de pensar, de raciocinar, de decidir, de escolher o melhor, de ver as coisas com clareza, de distinguir, de buscar a objetividade nas questões discutidas e de viver, portanto, sua estrutura espiritual interna com transparência e autenticidade. É a potencialidade da ação racional e consciente, embora admitamos a racionalidade instrumental e a existência das paixões (ódio, ressentimento, raiva etc, onde a irracionalidade é, muitas vezes, pelo menos momentaneamente, total). É assim que entendemos a racionalidade humana: de um lado ela é verificável na história e, de outro, é verificável na barbárie (guerra, genocídio, exploração etc) Algumas vezes é moral, outras serve como instrumento e, no caso da paixão violenta, é totalmente cega (no momento).

2) Qual a diferença entre Russeau e Kant no que se refere á relação entre natureza humana e dever.

Podemos afirmar com certa convicção, que segundo a concepção de Rousseau, a educação deve visar garantir apenas o desenvolvimento natural das faculdades humanas, e assegurar que estas faculdades, uma vez desenvolvidas de forma sucessiva e contínua, determinem os desejos e as necessidades. O que deve acontecer estritamente nesta ordem, uma vez que, do contrário, ou seja, caso os desejos, que nada mais são do que a evidência da falta ou da privação de algo, motivassem o desenvolvimento das capacidades, então teríamos dado origem a miséria, a infelicidade ou mesmo a desvirtualização da natureza humana.

3) Quais as criticas de Hegel a Rousseau e Kant.

crítica da religião , Segundo Popper, Platão acreditava que as idéias, ou essências, existiam anteriormente às coisas. Estas, dadas as suas imperfeições, se encontram em um fluxo direcionado à decadência. Já Hegel, assim como Aristóteles, acreditava que as idéias, ou essências, são as coisas que se encontram no fluxo. De acordo com o autor, TUDO o que existe na realidade é uma idéia, mas é preciso distinguir entre a aparência e a essência já que ¨as coisas não são como elas aparentam ser¨. Assim como Platão e Aristóteles, Hegel concebia as essências das coisas, pelo menos dos organismos (incluso o Estado), como ¨espíritos¨. Porém, ao contrário de Platão, e assim como Aristóteles, Hegel pregava que a tendência geral era direcionada à idéia, ao progresso.

4) O que e a vontade objetiva , segundo Hegel.

A primeira forma objetiva de comunidade universalizadora de interesses é a família, que seria para o filósofo alemão a figura inicial e ainda natural da "eticidade", isto é, daquela esfera do ser social que – com base em formas interativas de práxis – define normas comunitárias para a ação dos indivíduos. A terceira e mais universal figura da eticidade seria precisamente o Estado. Mas, como mediação entre a família e o Estado, aparece na formulação hegeliana madura da eticidade uma segunda figura, que ele chama de "sistema dos carecimentos" e do "trabalho dividido", ou seja, precisamente a esfera da "sociedade civil" E Hegel nos adverte para o fato de que a “sociedade civil” enquanto esfera relativamente autônoma é um fenômeno específico da modernidade,

5) Como Hegel e Bérgson explicam a mudança nos valores e prática moral.

O discurso sobre a crise dos valores se repete ciclicamente, todas as gerações tendem a ver nas gerações seguintes um abaixamento dos padrões.Por isso, o assunto é antigo, o problema não é exclusivamente da sociedade actual.Um dos factores, sem dúvidas, determinante na sociedade actual é o desenvolvimento de comunicação (imprensa e mídia), que nos oferece notícias em quantidade e velocidade inimagináveis, fazendo-nos saber dos acontecimentos, mais do que saberíamos em outras épocas.

6) Que são, para Espinosa paixões.quais sã e que são as paixões originárias.

Spinoza desvenda os mecanismos que explicam a origem, a natureza e a força dos afetos e constrói uma verdadeira ciência da afetividade humana. Para ele, alegria, tristeza, desejo, amor, ódio e todos os demais sentimentos humanos, têm causas determinadas e efeitos necessários dignos de conhecimento. Conhecer as verdadeiras causas dos mecanismos afetivos, a que estamos submetidos, permite elaborar uma técnica para dominar as paixões e diminuir os efeitos naturalmente obsessivos.

Para Spinoza, existem dois tipos de afetos: ativos e passivos. O afetos ativos são originados das idéias que nascem do exercício adequado de nossa potência intelectual, ou seja, das idéias adequadas. Pois, a razão é dotada de uma afetividade, não há uma oposição entre razão e afetividade.

7) Como se dá a passagem da passividade(submissão passional ás causas externas) á virtude, segundo Espinosa.

Nossos sentimentos, nossas condutas, nossas ações e nossos comportamentos são modelados pelas condições em que vivemos (família, classe e grupo social, escola, religião, trabalho, circunstâncias políticas, etc.). Somos formados pelos costumes de nossa sociedade, que nos educa para respeitarmos e reproduzirmos os valores propostos por ela como bons e, portanto, como obrigações e deveres. Dessa maneira, valores e maneiras parecem existir por si e em si mesmos, parecem ser naturais e intemporais, fatos ou dados com os quais nos relacionamos desde o nosso nascimento: somos recompensados quando os seguimos, punidos quando os transgredimos.

8) Quais as principais críticas de Nietzsche á moral e ao racionalismo moral.

Nietzsche foi um crítico mordaz dos valores do racionalismo iluminista e dos valores morais e religiosos de nossa época. Ele constatou que noções

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