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Resumo Do Capítulo 17 Do Livro Para Compreender A Ciência.

Trabalho Escolar: Resumo Do Capítulo 17 Do Livro Para Compreender A Ciência.. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  15/12/2013  •  719 Palavras (3 Páginas)  •  1.863 Visualizações

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David Hume no campo da filosofia busca compreender o processo de produção do conhecimento, a sua avaliação e crítica, e sobre como são feitas afirmações acerca do mundo como objeto de conhecimento.

A visão de Hume sobre o conhecimento possui influências do positivismo, ceticismo e empirismo. A relação com o positivismo está no fato de para ele não existir uma essência nos fenômenos da natureza, nem material, nem espiritual o que leva a ser considerado como conhecimento cientifico apenas o que for obtido através da experiência humana. Com o ceticismo a ideia está ligada a confiança do homem em seu conhecimento obtido com a experiência, e a base para tal confiança está nos processo psicológicos de cada um. Por fim, a relação com o empirismo é para ele a fonte de todo conhecimento estar nas percepções e por fim tais percepções estarem baseadas nas experiências.

A respeito das percepções como princípio do conhecimento, Hume a divide em impressões e ideias. As impressões são as nossas experiências mais vivas, nossa sensação obtida diretamente do nosso contato com o mundo, podendo ser externas, como a percepção de um som ou internas quando tratar-se de emoções e sentimentos. A ideia já trata da nossa visão pessoal das nossas impressões, são os nossos pensamentos, são cópias das impressões, uma interpretação já não tão forte ou fiel das experiências do mundo.

Porém, ele não afirma que todas as ideias são simplesmente cópias de impressões, o que o leva a considerar o homem como peça importante no processo do conhecimento. Capaz até em certas ocasiões produzir ideias com a falta de impressões.

Hume divide também os possíveis tipos de conhecimento. O conhecimento a partir do raciocínio lógico como a aritmética e geometria. Contudo, este conhecimento não há correspondência nenhum em fatos concretos por se tratar apenas de demonstrar verdades ou falsidades e ser “auto-evidentes” segundo Hume. Já o outro conhecimento, comtempla as questões de fato, em que se tem por intuito conhecer, descrever e expressar os fenômenos. Neste, as informações feitas sobre o objeto estudado não podem ser demonstradas de forma lógica, dependendo necessariamente do que for produzido na mente humana e considerado o único conhecimento referente ao conteúdo do mundo.

Para ele a ligação necessária para este tipo de conhecimento baseia-se em três princípios de conexão, a semelhança, quando lembramos de algo ao ver outra parecida a contiguidade de tempo e lugar, quando uma coisa nos é dita, nós a ligarmos a outra, e por último as relações de causa e efeito quando pensamos no porquê de certo fato.

Para distinguir o conhecimento de fato do conhecimento logico, Hume observa tais traços fundamentais. A fundamentação da relação causa e efeito em todas as questões, pois apenas com ela é possível irmos além da evidência da memória e dos sentidos quando fazemos a conexão de um acontecimento atual ao outro que logo é inferido por nós. A questão da experiência como principal fator para o conhecimento, considerando não ser possível apenas com raciocínios a priori, pois os objetos não contemplam somente pelo sentido suas causas e efeitos. E a dependência de que o futuro repetirá o passado para que a previsão tenha maior credibilidade.

Um dos pontos

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