Resumo Do Livro: A República De Platão
Artigos Científicos: Resumo Do Livro: A República De Platão. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: thaisgoncales • 15/9/2014 • 1.696 Palavras (7 Páginas) • 551 Visualizações
A República de Platão -
1. Tema: A República de Platão
2. BIOGRAFIA
3. ENCONTRO DE SÓCRATES E GLÁUCO COM POLEMARCO NA FESTA DE BÊNDIS Sócrates e Gláuco já saindo da festa em louvor a deusa grega Bêndis foram convencidos por Polemarco e Adimanto a ficar até a noite para ver uma corrida de cavalos. Como ainda faltava algum tempo para a corrida foram convidados por Polemarco a irem à sua casa. Dirigindo-se a casa de Polemarco, Sócrates e seu amigo encontram lá o pai de Polemarco (Céfalo), velho conhecido de Sócrates. Céfalo lamenta não encontrar Sócrates com tanta frequencia em decorrência de sua já adiantada idade.
4.A REUNIÃO DE AMIGOS NA CASA DE CÉFALO Sócrates então confessa seu prazer de tecer conversação com pessoas mais velhas e indaga céfalo a respeito da velhice. Céfalo lhe responde que a velhice não é culpada de todos os males…Dinheiro também não é a unica razão de estar feliz, pois ao insensato tê-lo ou não tê-lo não faz diferença. Céfalo conclui em seu discurso que importante na vida é falar a verdade e pagar dívidas.
5.TÔNICA DA DISCUSSÃO – JUSTIÇA E SEUS DERIVADOS “A esperança acalenta a alma do que vive em justiça e santidade e é-lhe nutriz da velhice e companheira de jornada; a esperança, que rege soberana a alma
inquieta dos mortais.” Simônides" Sócrates indaga a respeito da citação feita por Céfalo de Simônides a respeito do que vem a ser justiça .Dizer a verdade e pagar dívidas, nada mais? Céfalo retira-se da conversa para prestar sacrifícios e segue, Polemarco seu filho, adiante o diálogo.
6. A REPÚBLICA – Qual era a intenção de Simônides ao dizer que a justiça consiste em falar a verdade e em pagar as dívidas? Em diálogo Polemarco e Sócrates chegam a conclusão de que: Talvez quisesse dizer que a justiça é fazer bem aos amigos e mal aos inimigos é a conclusão que chega Polemarco após breves explanações. Sócrates contrapõe dizendo que a justiça é inútil para quem não faz guerra. Polemarco discorda dizendo que a justiça é útil mesmo em tempos de paz (contratos comerciais). Sócrates numa série de associações (construir casa/ pedreiro, jogador/jogo) pergunta para Polemarco a quem seria mais vantajoso se associar em determinadas situações ao justo ao especialista que se faz necessário para aquela determinada causa .Sócrates chega a conclusão que a única vantagem em associar-se ao justo é quando se quer confiar-lhe a guarda de um dinheiro que nos sobra ( o que sobra nào nos é útil). Sócrates e Polemarco deduzem,portanto, que a justiça é útil às coisas
quando elas são inúteis e inútil quando elas são uteis.
7. UM NOVO PONTO DE VISTA: O MAIS CAPAZ DE FAZER BEM NÃO SERÁ TAMBÉM O MAIS CAPAZ DE FAZER MAL? Sócrates a essa altura lança a questão: “Mas não é bom guardião de um exército quem rouba aos inimigos os segredos, os planos e tudo que lhes concerne?” Sócrates e Polemarco chegam a conclusão que quem é hábil para guardar é hábil para roubar. Portanto a justiça é a arte de roubar em favor dos amigos. Sócrates lança outro questionamento: julgamos bem quem é amigo e quem é inimigo? Pensam que não portanto: Sócrates diz que devemos fazer o bem para o amigo bom e mal para o inimigo mal. Sócrates arguindo com Polemarco então lança mais uma proposição”: “É próprio, pois, do justo(…), fazer mal a quem quer que seja? Polemarco afirma que é preciso fazer mal aos nossos inimigos. Sócrates vai mais longe e pergunta se a justiça de uns pode fazer alguns piores. Sócrates e Polemarco concluem que para a justiça os bons podem tornar os outros maus. Sócrates mais uma vez indaga: “Mas o justo é bom?” Polemarco diz que sem dúvida Sócrates e Polemarco concluem que não é próprio do justo prejudicar a um amigo ou pessoa alguma.
8. A REPÚBLICA – Sócrates e Polemarco concordam que se a justiça consiste em
devolver a cada um o que se lhe deve, como definição de homem justo, entende-se portanto que o homem justo deve prejuízo a seus inimigos e serviço a seus amigos, o que consiste numa inverdade, pois em nenhum caso parece justo fazer o mal. Sócrates propõe a Polemarco que é preciso discordar ou então pedir mais explicações aos sábios a respeito dessa afirmação.
9.A BRUTALIDADE DE TRASÍMACO Trasímaco que assistia a tudo, exaltado, replicou com veemência Sócrates pedindo que parasse de fazer perguntas e desse as respostas se as queria. Sócrates declara que tem uma resposta diferente daquelas que são aceitas como verdade e por isso precisa ser instruido a aceitar como verdades aquelas as que dizem ser e seria proibido, portanto ,de falar aquilo que pensa. Persuade ele a Trasímaco (através da ironia) a instruir a ele e aos demais presentes. Trasímaco afirma que Sócrates instriu-se com os demais e nem paga por isso…mas depois declara sua opinião acerca do que é justo: “Declaro que o justo não é outra coisa senão o vantajoso ao mais forte.
10.TRASÍMACO É ATACADO COM SUAS PRÓPRIAS PALAVRAS Sócrates pergunta a Trasímaco se entre as cidades há governos tirânicos, democráticos e outros aristocráticos, respondendo ele afirmativamente. O elemento mais
forte da cidade é o governo? Trasímaco também concorda. Sócrates então argumenta que cada governo estabelece a lei de acordo com seu “modus operandi”, pois bem declarando justas estas leis punem quem as transgride como violador da lei e culpado de injustiça. Portanto pode-se concluir que em todas as cidades o justo é uma e mesma coisa: vantajoso. Mas segundo teu argumento (Trasímaco) é o vantajoso ao mais forte, fato que ignoro. Pois, se os governantes são suscetíveis a falhas, podem elaborar leis boas ou más, portanto, quando os governates criam involuntariamente coisas que lhe são prejudiciais ordena-se que o mais fraco faça o que é desvatajoso ao mais forte. Trasímaco vê seu argumento desfeito
11. O SENTIDO ESSENCIAL DAS PALAVRAS É DISTINGUIDO DE SEUS ATRIBUTOS Trasímaco refuta o argumento de Sócrates distinguindo ciência do indivíduo, quando o indivíduo age de acordo com sua ciência ele a tem quando não, não a tem.
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