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Resumo Etica E Filosofia

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Por:   •  1/10/2014  •  5.048 Palavras (21 Páginas)  •  521 Visualizações

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A Filosofia do Direito é obrigatória na formação do estudante de Direito, mas não é raro ver acadêmicos e juristas questionando sobre a razão de ser dessa disciplina, assim como não é raro constatar uma grande resistência ao estudo e ao aprofundamento nessa área. A Filosofia visa contribuir com a formação holística do jurista; busca oferecer um instrumental capaz de viabilizar uma melhor compreensão do universo jurídico e objetiva, enfim, instigar o jurista a pensar o Direito para além dos limites da ciência jurídica e do Direito Positivo. Esse artigo apresenta um sucinto resumo da História da Filosofia e apresenta alguns conceitos possíveis para a Filosofia do Direito.

FILOSOFIA SOBRE A VIDA

Filosofia de vida, ou cosmovisão, significa um “sistema pessoal de idéias e sentimentos a respeito do universo e do mundo”. Cada ser humano, em maior ou menor grau, tenha ou não consciência deste fato, possui uma concepção própria acerca da vida, do mundo, do universo.

O fato é que todos revelam sua filosofia de vida através de manifestações, atitudes, maneiras de enfrentar as circunstâncias, de forma trivial, no dia-a-dia. Outros, em maior profundidade, o fazem através de artigos ou livros.

Cada pessoa, com suas características extremamente individuais, já nos primeiros anos de sua vida, elabora uma escala de valores, embasada na família e na sociedade. Com o passar do tempo, muitos vão construindo seu sistema de valores de forma mais personalizada, muitas vezes em conflito com a família de origem e a comunidade em que se desenvolveram.

Infinitos são os critérios a serem utilizados na estrutura da cosmovisão. De início, é necessário definir-se qual o sentido da vida, seu real propósito, seu significado maior. E, seguindo esta trilha, são ilimitadas as questões de elevada importância. Entre elas: Existe vida após a morte? O que é mais importante: concentrar-se em si mesmo, ou contribuir mais intensamente com a sociedade, sem, contudo, descuidar-se de seus próprios interesses? Os preconceitos de toda ordem, em especial os de raça e cor, devem ser cultivados, ou erradicados de vez da face da terra? Os bens disponíveis devem ser distribuídos a toda a humanidade, de forma justa e equilibrada, ou apenas usufruídos pelos detentores do poder e da riqueza? A liberdade deve ser compreendida, acalentada, defendida e desfrutada por todos, ou somente por uma minoria afortunada?

Bem, poderíamos seguir adiante nestas con-siderações, “ad infinitum”. Porém, nosso maior propósito ao escrever sobre este tema é despertar a questão no espírito das pessoas, para que reflitam sobre sua vida, seus valores, suas concepções mais profundas. Cada um, aprimorando sua filosofia de vida, sua cosmovisão, com certeza haverá de melhorar a qualidade da própria vida e, por via de conse-qüência, a vida da família, da comunidade, do país, do mundo inteiro, mesmo que, para tanto, sejam necessários alguns séculos.

A MORTE

A morte é o destino que não temos escolhas e que todos nós os seres vivos, teremos que enfrentar.

Tendo consciência da sua própria morte, por ser finito, questiona-se então sobre o que poderá acontecer após a morte.

Não aceitando o fato do seu destino, no qual não viverá para sempre e que tudo vai virar uma nada, começamos a acreditar na imortalidade, na vida após a morte, ou, um plano espiritual em que nós supostamente iríamos ao morrer, e essa crença caracteriza a recusa da sua própria morte e o desejo insaciável pela eternidade.

O culto aos mortos, identificados em primórdios de nossas civilizações, estar relacionada ao aparecimento das primeiras angústias metafísicas, ou seja, a morte vem se mostrando desde o início uma barreira que não significa apenas o fim da vida, porém o começo de outra realidade que é obscura e assustadora e estimulante para o conhecimento.

Ter a certeza em que um dia iremos morrer, serve de estimulo na existência da imortalidade. O que fez tornar-se a fé religiosa uma cultura, que modera otemor diante de tal enigma que é a morte.

E daí veio os conceitos de como guiar-se pela vida, para garantir melhor destino à alma. O temor e a angústia pela morte, fez levar a humanidade à acreditar na imortalidade e aceitar o sobrenatural, o sagrado e o divino.

IGUALDADE

Este estudo tem por objeto a análise do

princípio da Igualdade, tanto em uma

perspectiva pragmática, por meio da técnica

jurídica, quanto filosó

fica, observando suas

implicações nas diversas situações do cotidiano e as conseqüências delas advindas. A

sua presença ou ausência suscita debate

s acerca da discriminação entre homens,

especialmente em uma sociedade multicultu

ral, passando o princípio Republicano a

servir como orientador para a resolução dos

conflitos daí advindos. Sob o ponto de vista

filosófico, verifica-se a dificuldade de se ater a uma visão meramente formal,

esbarrando-se nos diversos ideais de esta

do e de direito, onde a efetividade adquire

importância para o seu reconhecimento e aplicabilidade. A busca incessante de seu ideal

oscila entre esses dois aspectos, bem como dos

atores sociais e seus desejos, em busca

de uma convivência pacífica entre os seres humanos.

JUSTIÇA A “

Quando Aristóteles escreveu seu pensamento sobre a Justiça, ele partiu de premissas

analíticas entre indivíduo e outro individuo, bem como, entre individuo e Estado.

Fruto

dessas

a

nalise nasceu

...

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