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Resumo do Livro: Justiça, O que é fazer a coisa certa?

Por:   •  22/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  459 Palavras (2 Páginas)  •  1.079 Visualizações

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Resumo do Livro: Justiça, O que é fazer a coisa certa?



Capitulo I – Fazendo a coisa certa

O primeiro capitulo desta obra tem caráter introdutório. O autor, Michael J. Sandel, aborda através do exemplo do furacão Charley, que devastou a Flórida em 2004 , o que é fazer a coisa certa. O exemplo supracitado, ilustra uma situação caótica, onde casas foram destruídas, e recursos essenciais encontraram escassos. Em meio ao desastre natural, comerciantes aproveitaram da fragilidade e necessidade da população, para aumentar o preço de insumos e serviços de urgência, com justificativa no livre mercado, e a “lei da oferta e da procura”.  O autor aponta que para desenvolver o pensamento crítico de como a lei deve intervir e como a sociedade deve se organizar, devemos refletir sobre o bem-estar e a liberdade, e explorar o significado de Justiça.
Ainda no primeiro capitulo, Sandel aborda a questão Aristotélica de quem merece o que, através do exemplo do Coração de Purpura ( condecoração dada aos veteranos de guerra com traumas fisícos, e o socorro a bancos e instituições financeiras (Bailout) em 2008. A questão de merecimento para Sandel , é de suma importância nas discussões sobre justiça, pois dela versa a distribuição dos frutos na bonancia e do fardos nos tempos difíceis, e a definição de direitos básicos do cidadãos

Capitulo II - O principio da máxima felicidade/ O utilitarismo 

O segundo capitulo aborda o pensamento utilitarista de Jeramy Betham. O utilitarismo consiste que “o mais elevado objetivo da moral é maximixar a felicidade assegurando a hegemonia do prazer sobre a dor” .De tal forma, que o legislador ao formular as leis deve ter como objetivo  maximização da felicidade da comunidade em geral. No utilitarismo, a moral de uma ação depende das consequências que elas acarretam, ou seja , os fins justificam os meios. Fazer a coisa certa, é fazer aquela que trará mais benefícios de uma maneira geral. Portanto, ao tomar as decisões ou ao praticar um ato devemos somar os benefícios e subtrair os custos, e só assim , se produzir mais felicidade , será a coisa certa a fazer.

Sandel, por sua vez, critica o utilitarismo, pois este tira a liberdade do individuo, e os denega seus direitos naturais e os fundamentais. Afim de ilustrar a critica ao utilitarismo, o autor usa como exemplo um conto de Ursula K. Le Guin , A Cidade da Felicidade , que fala de uma cidade onde os cidadãos vivem em plena felicidade, porém para que a felicidade se sustente, uma criança deve ficar malnutrida e em sofrimento. No pensamemento utilitarista, o sofrimento de um individuo é moralmente aceitável em prol do bem-estar da comunidade.

A segunda objeção de Sandel ao utilitarismo advem de tratar valores diferentes como moeda comum

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