Sonho Grande

LIVRO :

SONHO GRANDE

CRISTIANE CORREA

Olga de J. Barbosa

R. A: 1113084

Pólo: Fernão Gaivota

Administração

Prefácio:

Jim Collins foi convidado a ir ao Brasil por Jorge Paulo Leman, após se conhecerem em uma universidade nos Estados Unidos e discutirem sobre o que é preciso para construir uma grande empresa duradoura.

Após a discussão Collin ficou curioso sobre quem seria Jorge Paulo e ao investigar descobriu que o mesmo era um empresário de grande sucesso.

No Brasil ele conheceu seus sócios Beto Sicupira e Marcel Telles.

Os mesmos estavam planejando entrar no ramo da cervejaria e se tornarem gigantes do ramo.

Jim Collins não acreditava ser possível tal sonho, mas depois de conhecer os métodos de trabalho dos mesmos, percebeu que este sonho seria sim possível.

Os três foram colocados entre os melhores homens de negócios do mundo, através da visão de Collins.

Cap. 01

Jorge Paulo começou seu sonho através da aquisição da Brahma e colocou no comando do mesmo Marcel Telles, em pouco tempo a mesma passou a ser uma das mais lucrativas empresas de cerveja da época, alguns anos após comprou a Antarctica sua principal concorrente e deu origem a Ambev (Maior cervejaria do Brasil).

Posteriormente, se fundiu à cervejaria belga Interbrew, dando origem à Inbev, implantaram então sua cultura Garantia. Após várias tentativas de compra da Anheuser-Busch, dona da marca Budweiser, eles conseguiram adquirir por US$70 por ação e criaram então a “Anheuser-Busch Inbev”.

Houve muita oposição por parte da mídia da população, pelos políticos e também pela família fundadora, que em sua maioria era contraria a fusão, dentre eles o presidente “August Busch IV” não tinha meios para se opor à oferta do grupo belgo-brasileiro, já que possuía apenas uma pequena porcentagem do capital, o negócio seria feito e o ego americano seria quebrado pelo grupo belga brasileiro.

Cap. 02

Jorge Paulo sempre foi adepto de uma vida saudável, praticava tênis e Surf e sempre manteve uma alimentação saudável, nasceu no Rio de Janeiro em 26 de Agosto de 1939 e estudou na escola americana do Rio de Janeiro. Foi para os Estados Unidos estudar Economia em Harvard e concluiu em três anos um ano a menos.

Cap.03

Em busca dos “PSDs” – Poor, Smart, Deep Desire to Get Rich.

Logo inicio de sua carreira profissional Jorge Paulo Lemann, decidiu por ser um empreendedor, ser o seu próprio patrão e que deveria implantar um sistema de remuneração bem diferente do existente na época, para isso ele tinha uma boa ideia na cabeça abrir sua própria corretora e ter uma boa equipe para começar ao seu lado, porém faltava algo muito importante o capital, o dinheiro que ele seus sócios tinha resultante da venda da Libra não era suficiente e naquele momento a bolsa de valores vivia um período de euforia, os preços dos títulos estavam altíssimos. Sem dinheiro para a corretora, Jorge Paulo Lemonn e seu sócio Ramos da Silva quase se contentaram com um negócio menor, uma distribuidora de valores, porém foram orientados por Adolfo Gentil a não entrar neste negócio, Adolfo também se ofereceu para financiar a compra de uma corretora, com o financiamento compraram a corretora Garantia que no começo teve muitas dificuldades devido a mudanças no cenário econômico do país, mas logo se firmou na nova gestão.

Jorge Paulo Lemann começou a implantar na corretora seu modelo de gestão que tinha como marca principal a meritocracia, havia um tipo especifico de profissional que ele estava sempre buscando e que ele chamava de PSD: Poor, Smart, Deep Desire to get Rich (pobre, esperto, com grande desejo de enriquecer), os profissionais que estavam com ele eram pessoas boas e com grande desejo de se tornarem ricas, ele determinava metas duras para serem alcançadas e todos trabalhavam para bater as metas, os salários em abaixo da média de mercado, porém pagavam bônus que podiam chegar a quatro ou cinco salários extras, para Jorge Paulo Lemann era importa que todos desde a base se sentissem donos daquele negócio, dando o melhor de si e fazendo a instituição crescer. Aquele sistema de fazer dos funcionários donos através de um sistema de meritocracia fez nascerem muitos milionários no Brasil, estima se que aproximadamente 40 funcionários se tornaram sócios de Lemann.

Cap. 04

Quando a empresa “Garantia” começou suas atividades no Brasil, havia poucas e demoradas informações, com longas jornadas de trabalho seus funcionários muitas vezes sacrificavam suas vidas pessoais em busca de oportunidades de se tornarem futuros sócios, o clima era tenso, pesado, desafiador e competitivo. A disponibilidade dos funcionários deveria ser desde flexibilidade de horário, até mudanças de estados e cidades. Na empresa todas as ordens dadas deviam ser cumpridas e disso veio o bordão “missão dada é missão cumprida”. Anualmente sempre eram dispensado torno de 10% dos funcionários e se contratava novos funcionários, geralmente jovens em busca de crescimento. Era feitas perguntas pessoais apelativas com o objetivo de testar o temperamento dos candidatos considerando que o clima na organização era pesado. A dedicação e disponibilidade de funcionários que trabalham no banco de investimentos mais poderoso do mundo devem ser integrais.

Cap. 05

Quem não entrega cai fora

No capítulo em questão trata-se inicialmente do momento em que o JP Morgan (maior banco em valor de mercado do mundo) procura Jorge Paulo Lemann com o intuito se unir à corretora Garantia, na época o banco pretendia operar no Brasil, e sem conhecimento algum do território, deduziu que unido à corretora teria sucesso na operação.

Logo de inicio Jorge Paulo se surpreendeu com a proposta do JP, mas através de sua visão futurista concluiu que a sociedade poderia comprometer a longo prazo seu controle na organização, logo tratou de se esquivar da oportunidade sem despertar rivalidade com o maior banco do mundo. Tal atitude pôde parecer loucura para