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TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES ARISTÓTELES BACHARELADO ADMINISTRAÇÃO

Por:   •  1/4/2015  •  Bibliografia  •  1.216 Palavras (5 Páginas)  •  229 Visualizações

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Universidade Anhembi Morumbi

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TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES

ARISTÓTELES

BACHARELADO ADMINISTRAÇÃO

SÃO PAULO

 MARÇO/2015

Universidade Anhembi Morumbi

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TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES

ARISTÓTELES

Parte escrita do projeto apresentado pelos alunos:

 

Carolina Pereira Topfstedt         20616767

Katiana de Araújo Almeida        20591313

Gustavo Madeira Fernandes     20383660

Introdução

Aristóteles (384 - 322 a.C.), nascido na cidade de Estagira, na Macedônia, hoje pertencente à Grécia. Filho de Nicômaco, médico do rei da Macedônia, Amintas III. Ao dar-lhe um nome grego, Nicómaco quebra um costume de que o filho deve ter o nome do avô, (que era Macaon). Aristóteles retomará a tradição colocando em seu filho o nome Nicômaco. 

Aristóteles foi para Atenas com 17 anos para prosseguir com seus estudos. Naquela cidade, que era o centro da produção do conhecimento na época, duas grandes instituições disputavam a preferência dos jovens: a escola de Isócrates, que visava preparar o aluno para a vida política e a de Platão, a Academia, com preferência à ciência como fundamento da realidade. Escolheu a escola de Platão para estudar. Logo se tornou o discípulo predileto do mestre, que dizia: "Minha Academia se compõe de duas partes: o corpo dos alunos e o cérebro de Aristóteles". Permaneceu ali cerca de vinte anos, inicialmente como discípulo, depois como professor, e deixou a cidade e a escola após a morte de Platão, pois não poderia substituir o mestre por ser considerado estrangeiro.

Muda-se para Atarneus, na Ásia Menor, onde tornou-se conselheiro de estado de seu antigo colega, o filósofo e político Hermias. Sua primeira esposa foi Pítias, filha afotiva de Hérmias, que foi morto pelos persas. Após a morte de Hérmias, Aristóteles foi para Mitilene.

Depois que sua primeira esposa faleceu, o filósofo casou-se novamente com Hérpilis, com quem teve um filho chamado Nicômaco, a quem Aristóteles dedicou o livro “Ética a Nicômaco”.

Ofereceu-se também uma nova oportunidade a Aristóteles, que foi chamado em 343 a.C. para a corte do rei Felipe II, em Pela, como educador de seu filho Alexandre (356 – 323 a.C.), que ficaria conhecido na história como o Grande. Mas ficou nesta função somente dois anos, até o adolescente Alexandre subir ao trono, após o assassinato de seu pai.

Em 335 a.C. Aristóteles retorna para Atenas e, com a ajuda de Alexandre, o filósofo funda sua própria escola voltada para o estudo das ciências naturais, o Liceu. Sua escola, em pouco mais de dez anos de atividade, se tornou um renomado centro de estudos, em que mestres se distribuíam em diferentes especialidades. Seus estudos filosóficos baseavam-se em experimentações para comprovar fenômenos da natureza.

Mas, com a morte de Alexandre, em 323 a.C., com apenas 13 anos de reinado, houve um aumento do sentimento antimacedônico em Atenas. Isso deixou a situação de Aristóteles delicada. Foi acusado, assim como Sócrates, de impiedade e teve que se retirar de Atenas, deixando a Teofrasto sua escola.

Mudou-se para Eubea. Morreu um ano depois de sua saída, com 62 anos, acometido por uma doença estomacal. Em seu testamento determinou a libertação de seus escravos. Foi essa talvez, a primeira carta de alforria da história.

Apesar de existirem diversos escritos de Aristóteles, muito do que ele escreveu se perdeu. Sua maior obra é o livro Organon, que reúne grande parte de seus pensamentos.

Seus pensamentos filosóficos e ideias sobre a humanidade têm influências significativas na educação e no pensamento ocidental contemporâneo.  Aristóteles é considerado o criador do pensamento lógico. Suas obras influenciaram também na teologia medieval da cristandade. Suas pesquisas sobre os objetivos de cada ciência foram importantes para determinar um campo específico de estudo, possibilitando seu desenvolvimento. Procurou explicar com o raciocínio todos os fenômenos do Universo. A filosofia de Aristóteles abrange a natureza de Deus (Metafísica), do homem (Ética) e do Estado (Política).

Em seus escritos sobre ética, Aristóteles define que as virtudes devem estar sempre no meio termo, ou seja, devemos nos afastar dos extremos para não sucumbirmos nos vícios e excessos. Na astronomia, concebeu o sistema geocêntrico, que foi referência durante milênios. Na lógica, criou o raciocínio estruturado no silogismo, onde uma conclusão depende de certas premissas prévias. Na psicologia, criou a divisão entre alma e intelecto.

A teoria de Aristóteles, de forma geral, é uma refutação ao seu mestre. Enquanto Platão era a favor da existência do mundo das idéias e do mundo sensível, Aristóteles defendia que poderíamos captar o conhecimento no próprio mundo que vivemos. Para Aristóteles Deus não é o criador, mas o motor do Universo. Segundo sua filosofia, a felicidade é o único objetivo do homem. E se para ser feliz é preciso fazer o bem ao outro, então o homem é um ser social e precisamente um ser político.

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As Quatro Causas

 

Segundo Aristóteles, há quatro causas implicadas na existência de algo:

 

- Causa material: daquilo que a coisa é feita, como por exemplo, o ferro.

 

- Causa formal: é a coisa em si, como por exemplo, uma faca de ferro.

 

- Causa eficiente: aquilo que dá origem a coisa feita, como por exemplo, as mãos de um ferreiro.

 

- Causa final: seria a função para a qual a coisa foi feita, como por exemplo, cortar carne.

Principais obras de Aristóteles:

 

- Ética e Nicômano

- Política

- Órganon

- Retórica das Paixões

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