Texto de Epicuro
Por: Amanda Santos • 25/9/2015 • Artigo • 313 Palavras (2 Páginas) • 666 Visualizações
- Em que sentido é preciso dar-se conta das diferenças dentre nossos desejos?
É preciso ter cuidado com a concepção de desejos necessários e não necessários, pois desejos não necessários podem nos privar do prazer apenas para satisfazê-los, no texto diz: “É apenas é preciso adquirir o hábito “de viver de modo simples e pouco custosos”, não por recusa sistemática dos prazeres refinados e raros que podem nos acontecer, mas para não ser o escravo do evento que se nos oferece.”
- Como se define a felicidade? A felicidade se confunde com o prazer? (mostre, segundo o texto, que a felicidade não consiste em gozar de todos os prazeres em todas as circunstâncias).
Segundo o texto a felicidade está em satisfazer nossos desejos, ela é confundida com prazer, pois os prazeres não são nem bons nem ruins, dependem apenas da forma que nós gozamos dele, se o usamos de boa fé temos de recompensa a felicidade e o prazer, se usarmos ele de má fé temos apenas o prazer.
- Porque é preciso saber bastar-se a si mesmo? Se a perturbação da alma é o sentimento do que nos falta, pode-se medir objetivamente o que nos falta? Onde está, então, a fonte de contentamento?
É preciso bastar-se a si mesmo, porque devemos nos contentar com pouco, apenas com aquilo que nos é necessário. Sim, a fonte está no prazer, devemos buscar apenas o que é necessário para o suprimento dessa falta, somos capazes de nos contentar com básico.
- Porque Epicuro toma o cuidado de mostrar que a regra da busca do prazer não deve ser confundida com a incitação à devassidão?
Porque muitas pessoas satisfazem seus prazeres com sofrimentos, sejam da alma ou corporais, nem com bebedeiras e orgias, nem com uma mesa farta, mas sim com a concepção daquilo que é preciso fazer e do que é preciso evitar.
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