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Thales De Mileto

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Por:   •  15/5/2014  •  3.178 Palavras (13 Páginas)  •  927 Visualizações

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TALES DE MILETO

Para alguns historiadores da matemática antiga, a geometria demonstrativa iniciou-se com Tales de Mileto, um dos sete sábios da Grécia.Tales é uma figura imprecisa historicamente, pois não sobreviveu nenhuma obra sua. Pouco sabemos sobre a vida e obra de Tales - O que sabemos é baseado em antigas referências gregas à história da matemática que atribuem à ele um bom número de descobertas matemáticas definidas.

TALES DE MILETO MATEMÁTICO, ASTRÔNOMO, E GRANDE PENSADOR

Tales de Mileto (em grego Θαλής ο Μιλήσιος) foi o primeiro matemático grego e o primeiro filósofo ocidental de que se tem notícia. Ele é o marco inicial da filosofia ocidental. Nasceu em Mileto, antiga colônia grega, cidade da Jônia, na Ásia Menor, atual Turquia por volta do ano 625-640 e falecido em 547-562 a.c. (as datas de nascimento e falecimento apresentam variações dentre as diversas literaturas pesquisadas, não se confirmando o ano exato). De descendência de família fenícia ou Beócia, Tales era filho de de Celobulina e de Cadmus ? filho de Agenor e diante da indignação que seus pais sentiram contra os tiranos que oprimiam as pessoas de bem os obrigou a deixar o seu país eles se estabeleceram em Mileto onde Tales nasceu no 1º ano da 35ª olimpíada.

Tales foi pela primeira vez quem mereceu o glorioso título de sábio, dos sete sábios apontados da Grécia Antiga discípulo dos egípcios e caldeus . e foi o autor da a mais antiga escola filosófica que se conhece na antiguidade - a Escola Jônica (escola de pensamento dedicada à investigação da origem do universo e de outras questões filosóficas, entre elas a natureza e a validade das propriedades matemáticas dos números e das figuras); relativa ao nome do local onde nasceu.

Ele se dedicou por algum tempo à magistratura. Segundo Heródoto, Tales foi um estadista de visão que advogou a federação das cidades jônicas da região do Egeu.

O desejo de conhecer os segredos da natureza o impeliu a abandonar os negócios e a vida pública. Foi para o Egito, onde as ciências já floresciam e sendo estrangeiro rico e respeitável (acumulando sua fortuna através de sua habilidade com o comércio); o famoso Tales durante a sua estadia, conversou com os sacerdotes que eram os doutores naquele país durante muito tempo. Tales instruiu-se nos mistérios de sua religião e interessou-se particularmente pela geometria e astronomia. Enriquecendo ainda mais seus conhecimentos filosóficos.

Tales tinha uma grande inteligência, falava pouco e refletia muito. Negligenciava seus interesses pessoais e era devoto ao bem da república. Quando retornou a Mileto, passou a se dedicar inteiramente às especulações filosóficas, às observações astronómicas e às matemáticas. Viveu grande solidão e procurou unicamente contemplar as coisas celestes. O amor pela sabedoria (a verdadeira filosofia) o fez preferir a calma do celibato aos cuidados e problemas que acompanham o casamento. Não tinha completado 23 anos quando sua mãe lhe ordenou que se casasse. Ele respondeu: "Quando se é jovem, não é tempo de se casar; quando se é velho, é tarde demais, e um homem que está entre essas duas idades não deve ter muito tempo para escolher uma esposa"

Como fundador da Escola Jônica, considerava a água como sendo a origem de todas as coisas, e seus seguidores, embora discordassem quanto à “substância primordial” (que constituía a essência do universo), concordavam com ele no que dizia respeito à existência de um “princípio único" para essa natureza primordial.

Entre os principais discípulos de Tales de Mileto merecem destaque: Anaxímenes que dizia ser o "ar" a substância primária; e Anaximandro, para quem os mundos eram infinitos em sua perpétua inter-relação.

Proclo, Laércio e Plutano atribuem a Tales não só a transplantação de conhecimentos matemáticos do Egipto para a Grécia, mas ainda à descoberta de várias proposições isoladas relativas às paralelas, aos triângulos e às propriedades do círculo, não apresentando nenhuma sequência lógica, mas com demonstrações dedutivas. Poderá dizer-se que Tales deu a essas matemáticas uma característica que se conserva até hoje, o conceito de "demonstração ou prova".

No Naturalismo

Esboçou o que podemos citar como os primeiros passos do pensamento Teórico evolucionista: "O mundo evoluiu da água por processos naturais", aproximadamente 2460 anos antes de Charles Darwin. Sendo seguido por Empédocles de Agrigento na mesma linha de pensamento evolutivo: "Sobrevive aquele que está melhor capacitado".

Disso decorre que a alma, como vida, também era constituída de água e, assim sendo, “todas as coisas estariam cheias de deuses”. Com isso, Tales inaugura uma nova forma de abordar os fenômenos naturais, buscando encontrar noções de causa e origem para a realidade, mas que fossem explicadas não mais pelos desígnios dos deuses e sim pela observação racional que identifica um princípio oculto que gera todas as coisas.

Tales encontrou na água essa substância de onde tudo se origina e para onde tudo retorna na sua existência passageira. Essa posição deve-se ao fato de Tales observar que os animais, as plantas e etc, necessitam de água para sobreviver e se desenvolver. Além disso, o mundo até então conhecido também parecia “estar sobre a água”, rodeado e sustentado por ela. Daí Tales acreditar que o princípio universal que cria e rege todas as coisas ser a água.

A tendência do filósofo em buscar a verdade da vida na natureza o levou também a algumas experiências com magnetismo que naquele tempo só existiam como curiosa atração por objetos de ferro por um tipo de rocha meteórica achado na cidade de Magnésia, de onde o nome deriva. Dessa forma, pôde Tales declarar que a magnésia (ímã) atrai o ferro por também possuir uma alma.

A fama estendeu-se a todo o mundo heleno por ser o primeiro a explicar o eclipse solar, ao verificar que a Lua é iluminada por esse astro. Segundo Heródoto, ele teria previsto um eclipse solar em 585 a.C. Segundo Aristóteles, tal feito marca o momento em que começa a filosofia. Os astrônomos modernos calculam que esse eclipse se apresentou em 28 de Maio do ano mencionado por Heródoto. Contudo, não se sabe bem ao certo se foi a de 28 de Maio de 585 ou a de 30 de Setembro de 609 a.c.- predição resultante do uso de uma das tábuas compostas pelos Caldeus, que anunciavam os períodos de 18 anos e 11 dias dos eclipses solares

A Cosmologia

Os fenícios – através de sua mitologia – consideravam os elementos da Natureza (o Sol, a Terra, o

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