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Trabalho de Filosofia da Educação no Mundo Ocidental

Por:   •  9/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  668 Palavras (3 Páginas)  •  247 Visualizações

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Trabalho de Filosofia da Educação no mundo ocidental

Por: Douglas Batista da Silva

Curso de Graduação em Literaturas

Trabalho apresentado ao Prof.: Bernardo Oliveira

na Disciplina Filosofia da Educação no mundo ocidental

Faculdade de Letras – UFRJ

1º Semestre de 2015

Este trabalho tem como objetivo abordar como a cultura, religião e os paradigmas da sociedade podem e alteram a educação, isso será retratado usando algumas ideias do filósofo Nietzsche comparadas ao cenário atual da educação e sociedade brasileira de um ponto de vista geral, traçando características da modernidade e o foco capitalista da mídia e da educação.

Friedrich Wilhelm Nietzsche nasceu em 15 de outubro de 1844, filho de pais luteranos, pensou em seguir carreira como pastor, mas seu contato com a filosofia o afastou da religião, em 1864 iniciou seus estudos de filosofia na Universidade de Bonn, por conta de sua genialidade, aos 24 anos, Nietzsche se tornou professor de filosofia na Universidade de Basileia.

Um dos principais desagrados de Nietzsche era com a educação, Nietzsche se descontentava com o cenário educacional alemão que estava sendo afetado pela industrialização do séc. XIX, motivo pelo qual o filosofo, em 1872, pronuncia uma série de conferências sobre os estabelecimentos de ensino, mas estas conferências não serão tratadas neste trabalho, este trabalho possui um caráter mais geral, aqui serão abordadas as questões de modo mais amplo.

Segundo o filósofo, “o homem moderno estava esmagado e iludido por falsas necessidades, justificadas por uma falsa cultura. A cultura e o homem modernos eram reflexos do que Nietsche identificava como a barbárie do século XIX. (Myriam – Scielo)”. O homem moderno está cego pelos desejos capitalistas, é um escravo da sociedade, do sistema industrial, com seu incessante desejo de consumir. As escolas alemãs não ensinavam mais a cultura clássica, mais voltada para o social, o que era ensinado era uma pseudo-educação de uma pseudocultura voltada para o mercado industrial.

A educação estava começando a ser alterada para suprir as necessidades industriais, o modelo clássico de educação, a educação de caráter helênico estava desaparecendo com uma velocidade acentuada. Mas as modificações no cunho educacional não ocorriam apenas neste âmbito, elas são reflexos do que acontece com a cultura e com a sociedade.

A cultura moderna tende a pregar a valorização profissional do indivíduo, quando maior seu cargo, mais valioso e importante este será e por sua vez, ele se sente obrigado a progredir rapidamente em seu meio profissional e a educação aparece neste momento, ela é a responsável por qualificar a pessoa para as áreas profissionais, logo, a educação é voltada para o mercado industrial, ela precisa ter serventia para o sistema, é necessário que a educação sistematize o pensamento do indivíduo para ele suprir as necessidades das indústrias, empresas.

Outro fator interessante, criticado por Nietzsche, da cultura moderna é a questão da “globalização”, o filosofo defendia que a expansão da cultura,

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