Trabalho e tortura filosofando página 79
Por: baoi • 27/8/2015 • Resenha • 294 Palavras (2 Páginas) • 11.624 Visualizações
1-) O trabalho é visto como tortura quando o homem passa ser dependente deste, mesmo que cause infelicidade e alienação ao trabalhador que se submete a condições exploratórias. O mesmo é visto como humanizador quando este auxilia o ser humano a encontrar sua própria subjetividade, modificando a relação do trabalhador com o mundo e com ele mesmo. Acredito que quando o trabalho é associado ao prazer ele se torna humanizador, já quando é associado simplesmente ao lucro, é extremamente torturante.
2-) Durante a antiguidade o trabalho era dividido de acordo com sua força e a tarefa, essa divisão se baseia na cooperação e na complementação apenas, e não na exploração. Esta surgiu quando as primeiras propriedades privadas foram criadas, causando a dicotomia do trabalho (os que planejam X os que executam). Na idade média, a riqueza se restringia a posse de terras e o trabalho era considerado uma atividade para os inferiores. Já na idade Moderna, as atividades mercantis e manufaturadas ganharam espaço de modo que a riqueza passa a significar também dinheiro (poder econômico/cash); e devido a isso, valorizavam a técnica e o trabalho.
3-) Para Marx, o fetichismo da mercadoria ocorre quando os produtos são humanizados e o fetichismo do trabalhador, quando o operário é coisificado.
4-) A disciplina é mantida a partir da dominação, que ocorre por meio de vigias constantes, supervisões, regulamentos, proibições e penalizaçoes. E conforme o tempo passa, essa disciplina torna-se "natural" ao ser humano, quando na verdade trata-se de manipulação.
6-) Há expectativa em relação aos jovens e o seu modo de pensar, e por isso, essa era requisita não só os conhecimentos básicos e técnicos, mas também habilidades para tomadas de decisões, relacionamento e posicionamento dentro de uma sociedade, consequentemente no mercado de trabalho também.
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