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Virtú E Fortuna

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Por:   •  14/11/2014  •  244 Palavras (1 Páginas)  •  542 Visualizações

Dois grandes conceitos permeiam a obra O Príncipe: Virtú e Fortuna. Para ampará-los, Maquiavel recorre à mitologia clássica em oposição ao cristianismo que começava a ser discutido na Itália Renascentista. Se por um lado a Fortuna era a responsável por oferecer tantos favores ao príncipe, Maquiavel afirmava ser a virtú a responsável por atrair tais favores e mantê-lo no poder. Assim, um homem dotado de virtú seria capaz de seduzir a sorte. Desta maneira, na obra de Maquiavel, a Fortuna é considerada um instrumento de sorte, que poderia ou não agraciar ao príncipe, de acordo com a virtú representada na sua coragem e força em seduzi-la.

Na Idade Média, um período de incertezas quase que absolutas, onde se temia pelo mundo dos vivos e também dos mortos, era preciso recorrer a artifícios que pudessem explicar a existência, ou pelo menos dotá-la de algum sentido mais lógico. Sendo assim, vista pelos antigos como deusa do acaso, a Roda da Fortuna representava tanto a Roda da Vida, que elevava o homem até o alto antes de deixá-lo cair de novo, como a Roda do Acaso, que não parava nunca de rodar e indicava a mudança perpétua que caracteriza a natureza humana.

No trecho do poema musicado por Carl Orff, “Ó fortuna, és como a lua, mutável, sempre aumentas, e diminuis. A detestável vida ora escurece e ora clareia. Por brincadeira à mente, miséria, poder, ela os funde como gelo.”, representa exatamente o conceito de roda da fortuna.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/r00005.htm

http://jus.com.br/artigos/29050/virtu-e-fortuna-em-maquiavel-a-partir-da-obra-o-principe#ixzz3D6ra3zXh

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