Édipo Rei
Trabalho Escolar: Édipo Rei. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Andressa_Nogueir • 8/3/2015 • 640 Palavras (3 Páginas) • 425 Visualizações
Édipo Rei é uma peça de Sófocles – filósofo grego – e se trata da tragédia que se abate sobre a família de Édipo.
A história começa com um Sacerdote de Tebas que vem implorar a Édipo por ajuda porque sua cidade passa necessidades. Para decidir o que fazer, o rei Édipo manda Creonte (seu cunhado) ir até o Oráculo perguntar o que Deus Apolo quer que seja feito. O conselho de Apolo é “de limpar a imundície que corrompe este país, e não deixá-la crescer até que se torne inextirpável.” (Pensou no Brasil também? Apolo parece saber das coisas). Esse é um conselho genérico mas logo descobrimos que Apolo quer que Édipo encontre o assassino de Laio (Rei antes de Édipo) e o entregue à justiça.
Achando tudo muito razoável, Édipo decide ele próprio se encarregar da investigação. Mas por onde começar? Chama, então, Tirésias – o adivinho da cidade para que ele possa dizer o nome do assassino. Fácil assim. Mas Tirésio vê algo muito mais pertubardor: o assassino está tão perto que ninguém imagina quem é, ele tem como sina ter assassinado o próprio pai e casado com a mãe, sem ter nenhuma idéia disso e essa pessoa…é o próprio Rei.
O horror se instala e Édipo culpa seu cunhado por armar uma brincadeira sem graça para desmoralizá-lo e tirá-lo do poder. O cunhado nega mas é afastado da Corte. A Rainha Jocasta, no entanto, não acredita em nada disso de previsões e adivinhações. Ela explica que seu ex marido – Laio – também tinha recebido uma notícia terrível do Oráculo: que ele morreria pela mão de seu filho. Então, quando a criança nasceu ele a mandou embora a fim de nunca poder se aproximar dele.
Ao narrar a morte de Laio, Jocasta lança luz no acontecimento e assusta Édipo. Isso porque ele foi um filho “adotivo” de um casal pobre e quando pediu a Apolo que confirmasse se isso era verdade ou não, Apolo lhe disse que ele mataria seu pai. Com medo do que poderia acontecer, Édipo foge da cidade e encontra pelo seu caminho um grupo de homens que o tratam mal. Indignado com isso, ele mata todos restando apenas um que foge. Mas Jocasta está segura de que seu filho com Laio morreu e o acalma. Nesse meio tempo, o pai adotivo de Édipo morre e ele sente-se livre da “maldição”, afinal…seu pai morreu de velho e ele não teve nada a ver com isso.
Claro que nada fica obscuro por muito tempo e logo descobrimos que Édipo é, sim, filho de Laio e a profecia de realizou. Jocasta se suicida de desgosto e Édipo fura seus próprios olhos.
Uma coisa que notei é que Édipo é um Rei muito mais democrático do que qualquer Rei seria em uma monarquia. Talvez os princípios gregos da democracia já tivessem uma sementinha aqui (e nasceria oficialmente mais ou menos 70 anos depois da peça ser escrita) – Tirésias fala com o Rei de igual para igual e o acusa sem medo de repercussões. Conseguem imaginar algum Rei sendo chamado de assassino e simplesmente deixando o acusador viver? Pois é. Tirésias deixa muito claro que não acredita que o Rei tenha poderes para julgá-lo, que isso cabe ao Deus Apolo. E sai vivo e inteiro do palácio.
A peça foi a base para a teoria de Complexo de Édipo de Freud: quando uma criança atinge a maturidade sexual, ela entende as diferenças entre os sexos e tem sentimentos contraditórios de amor e hostilidade
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