A AGROECOLOGIA: BASE DA SUSTENTABILIDADE DOS AGROECOSSISTEMAS
Por: victorgeo2017 • 31/10/2017 • Resenha • 749 Palavras (3 Páginas) • 596 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - UFPE
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS GEOGRÁFICAS - DCG
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS – CFCH
CURSO: GEOGRAFIA BACHARELADO – 8º PERÍODO / TARDE
DISCIPLINA: AGROECOLOGIA
DOCENTE: TALITHA LUCENA DE VASCONCELOS
DISCENTE: VICTOR DA SILVA SANTA ROSA
AGROECOLOGIA: BASE DA SUSTENTABILIDADE DOS AGROECOSSISTEMAS
Primeiramente, o texto começa falando sobre a questão da sociedade e os recursos naturais, que estão sendo retirados/consumidos de forma muito rápida e não estão sendo regenerado nesta mesma proporção, o que num futuro próximo o mundo não suportará por muito tempo o crescimento econômico baseado no atual padrão de extração e consumo dos recursos naturais. Com isso, surge a necessidade de estudar esse modelo de desenvolvimento. A agroecologia chega com um campo amplo de manejo ecológico dos recursos, capaz de preservar e reconstruir os sistemas de produção que foram degradados pelo homem, ou seja, a agroecologia chega para tentar mudar e construir um modelo de agricultura e de vida sustentável.
Falando sobre agroecossistemas sustentáveis, o texto retrata a questão de como a economia acabou transformando a sociedade com relação a questão cultural, de mercado, relações com o meio ambiente e ate mesmo as relações sociais, sendo adquirido novos hábitos de vida. É valido ainda tocar no assunto de que a sociedade passou a explorar os recursos para produzir alimentos de forma sem se preocupar com o seu tempo de regeneração. Tudo isso acontece por causa da demanda do sistema capitalista e sua economia de mercado.
De acordo com Goodland (1997) a atividade humana vem contribuindo para a degradação da camada de ozônio e para o aumento da radiação ultravioleta, ocasionando maior incidência do câncer de pele e a redução da eficácia do sistema imunológico, dentre outras anormalidades. Além do aquecimento global, aumento da temperatura média em função do alto consumo de dióxido de carbono liberado pelo petróleo e pelo gás natural, todas essas questões estão ocasionado a intensidade de fenômenos naturais que antes eram raros. Todos esses processos citados acima apresentam graves problemas, principalmente para a agricultura e nos sistemas produtivos no geral, sendo assim tratado com um caso de insustentabilidade socioambiental.
Posteriormente, quando a agroecologia começa a ser entendida como ciência, era necessária a implantação de um novo conceito na sociedade que estava passando por um processo de insustentabilidade e não de sustentabilidade com queria a agroecologia. Ela chega como um objeto de sustentação, para dar suporte a “transição dos atuais modelos de desenvolvimento rural e de agricultura convencionais, para estilos de desenvolvimento rural e de agriculturas sustentáveis” (CAPORAL E COSTABEBER, 2002, p.4), ou seja, a agroecologia chega não só para implantar suas técnicas agroeconomicas na agricultura, mas também para potencializar uma cultura que era pouco utilizada: a sustentável.
Por fim, comentando sobre a agroecologia e os agroecossistemas sustentáveis, diversos autores comentam a questão da agroecologia como ciência e o seu papel na agricultura e sociedade.
O enfoque agroecológico analisa os ecossistemas agrícolas como as principais unidades de estudos, suas particularidades e as interações que ocorrem com as mesmas são fundamentais nos estudos dentro da agroecologia. Nesse sentido, consideram-se as interações que ocorrem nos sistemas de produção, os ciclos minerais, as transformações da energia, dos processos biológicos e as relações socioeconômicas (ALTIERI E NICHOLLS, 2000). Ainda de acordo com eles, são as interações entre os diversos componentes bióticos do agroecossistema que vão contribuir de forma positiva para o controle biológico de pragas, reciclagem de nutrientes, conservação da água, conservação e/ou regeneração do solo, além do aumento da produtividade agrícola de forma sustentável. Cultivar diversas espécies de forma integrada, fazendo uso de culturas anuais e permanentes, da rotação de culturas, incorporando num mesmo sistema árvores frutíferas e florestais, ou seja, plantas com diversidade genética, se possível arranjar com a produção de animais no mesmo sistema, contribuirá para a sustentabilidade daquele agroecossistema.
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