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A ATUAÇÃO PEDAGÓGICA INCLUSICA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO BÁSICA

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Por:   •  5/11/2014  •  1.107 Palavras (5 Páginas)  •  390 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4

2.1 INCLUIR COM RESPONSABILIDADE, O DESAFIO É POSSÍVEL......................4

3 CONCLUSÃO...........................................................................................................5

REFERÊNCIAS............................................................................................................6

1 INTRODUÇÃO

Viabilizado através de pesquisas bibliográficas, meios de comunicações e entrevistas, o presente trabalho vem apresentar uma experiência exitosa de atuação do professor de educação básica no ensino fundamental, sob a ótica do ensino dirigido a alunos com surdez.

O mesmo ressalta a importância da ação do professor de educação básica que, por vezes se depara com a situação descrita a seguir, contando apenas com os recursos mínimos encontrados na maioria das escolas de educação básica e com os conhecimentos adquiridos ao longo de seu preparo pessoal, cursos de formação avulsos, etc., visto que, a formação do professor de educação básica no tocante a questão da inclusão é visivelmente carente.

Ao receber uma aluna surda no 1º ano, a professora Graziele Kathleen Tavares Santana de Albuquerque, da EMEF Professora Dulce Bento Nascimento, no distrito de Barão Geraldo, em Campinas, a 83 quilômetros de São Paulo, colocou em prática os conhecimentos do curso de Libras que fez. Por tratar-se de uma classe de alfabetização, Graziele decidiu ensinar Língua Portuguesa escrita e Libras para toda a turma. "Eu percebi que as crianças queriam encontrar formas de se comunicar com a colega que não ouvia", conta. Para tanto, ela organizou jogos em Língua Portuguesa escrita, língua de sinais e imagens; fixou cartazes relacionando palavras, imagens e sinais; utilizou o dicionário trilíngue e leu histórias para as crianças interpretando-as em Libras. Aos poucos, as leituras passaram a ser interpretadas na língua de sinais pelos próprios colegas ouvintes.

Sánchez (1993), afirma, a linguagem é um instrumento mental que todos os seres humanos possuem [...] esse instrumento mental se assemelha em todos os seres humanos, mesmo que existam distintas línguas.

Assim, incluir, mais que propiciar o acesso de alunos com necessidades especiais de ensino no ambiente escolar é, criar pontes que os leve a habitar os espaços comum à todos, lhes permitindo se expressar e transmitir sua cultura e seu valor e também absorver do mundo a sua volta.

2 DESENVOLVIMENTO

Ao fazer uso dos conhecimentos em Libras, na alfabetização, mais que promover a interação e comunicação entre os alunos de sua turma, a professora Graziele lança mão de uma prática muito estudada e embasa por conceituados pesquisadores do assunto, o letramento bilingüe dos surdos, podendo ainda ser observado em seus relatos, o êxito dos recursos usados para enfrentar os desafios metodológicos.

Para Sánchez (2002) a condição diferenciada dos surdos pode ser denominada de ‘leitores não alfabetizados’, ou seja, aprendem a ler e escrever o português mesmo sem conhecer seu sistema fonológico. São competentes em uma primeira língua não-alfabética (a língua de sinais) e dominam a forma escrita de outra língua alfabética (o português), sem conhecer os sons de suas grafias. Bom exemplo dessa prática, seriam sujeitos não-surdos, que têm uma língua alfabética como língua materna, que aprenderam um sistema de escrita ideográfica (como o chinês), sem nunca aprender a pronunciar suas palavras. Isso, como se sabe, é perfeitamente possível.

O grande desafio para o aluno surdo é compreender a língua como prática social. O acesso a diferentes materiais escritos, portanto, é crucial para ampliar o conhecimento linguístico do aluno e fazer com que ele consiga produzir textos coerentes em Língua Portuguesa até o final do 5º ano.

A relação dos sujeitos surdos com a escrita é essencialmente visual, tal negociação de sentidos passa pela mediação de uma língua de modalidade visual-espacial. (SÁNCHEZ, 1993; FERNÁNDEZ, 1996; HOFFMEISTER, 1999), pesquisadores que se debruçam sobre o aprendizado de segunda língua por estudantes surdos afirmam que eliminando as relações letra-som como pré-requisito para o acesso à escrita, e, em seu lugar, recorrendo a estratégias visuais em que se destaca a língua de sinais, assumem-se os mesmos princípios metodológicos utilizados usualmente no ensino de segundas línguas para estrangeiros.

As ações adotadas pela professora Graziele, são em suma, um exemplo de experiência de sucesso no tocante a inclusão na educação básica. Evidencia, ainda, os resultados obtidos nos estudos referenciados

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