A AÇÃO DOS AGENTES URBANO
Por: Dayane Cordeiro Dos Santos • 3/5/2016 • Seminário • 2.464 Palavras (10 Páginas) • 870 Visualizações
[pic 1]UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
INSTITUTO DE GEOGRAFIA, DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE
CURSO DE GEOGRAFIA BACHARELADO
Cinthia Thatiana Brasil dos Santos
Dayane Cordeiro
AS AÇÕES DOS AGENTES FORMADORES DO ESPAÇO URBANO NAS NOVAS FRENTES DE OCUPAÇÃO: O CASO DAS AVENIDAS PIERRE CHALITA, JOSEPHA DE MELO E MARCIO CANUTO EM MACEIÓ-AL.
Maceió, Alagoas
2016
Cinthia Thatiana Brasil dos Santos
Dayane Cordeiro
AS AÇÕES DOS AGENTES FORMADORES DO ESPAÇO URBANO NAS NOVAS FRENTES DE OCUPAÇÃO: O CASO DAS AVENIDAS PIERRE CHALITA, JOSEPHA DE MELO E MARCIO CANUTO EM MACEIÓ-AL
Artigo elaborado para a disciplina Seminário Integrador 1, do Curso de Geografia, do Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente, da Universidade Federal de Alagoas.
Orientador (a): Kleython de Araujo Monteiro
Maceió, Alagoas
2016
Resumo
Este estudo visa avaliar as ações dos agentes formadores do espaço urbano, em especial o Estado e os proprietários dos meios de produção, nas novas áreas de expansão criadas através da implantação de infraestrutura e malha viária. Em especifico, foram avaliadas as áreas ao entorno das avenidas Marcio Canuto, Josepha de Melo e Pierre Chalita, pertencentes às Regiões Administrativas RA - 5 e RA – 8. São notáveis as modificações no espaço e da paisagem promovidas através destes agentes, que organizam, estruturam e favorecem ou não a população que nele habitam e provocam riscos sociais.
Palavras-Chave: Espaço Urbano, Maceió, Estado, Regiões.
Abstract
This study aims to evaluate the actions of forming agents of urban space, especially the state and the owners of the means of production, in new areas of expansion created through the implementation of infrastructure and road network. In specific, the areas were evaluated in the vicinity of avenues Marcio Canuto, Josepha de Melo and Pierre Chalita, belonging to the administrative regions RA and RA - 5 - 8. Are notable changes in space and landscape promoted through these agents, organizing, structuring and favor or not the people who inhabit it and cause social risks.
Keywords: Urban Space, Maceio, State Regions.
1. Introdução
A vida na cidade fez com que o homem alterasse profundamente seu modo de vida. Com o passar do tempo, muitos foram os benefícios de morar na cidade: educação, saúde, trabalho, porém, viver de forma coletiva não atingiria todas as pessoas e as desigualdades permaneceriam. Essas desigualdades estão em todos os setores de atividade, inclusive na oferta de serviços públicos e também na questão de infraestrutura urbana. O ambiente urbano no modo de produção capitalista acaba por se dividir entre aqueles que podem pagar para morar bem e aqueles destituídos de meios para obter uma residência (CORREA, 2005).
Nos últimos anos, algumas ações do poder publico tem se tornado evidente e são produzidas em benefício dos novos modos de produção do espaço urbano, revelando como algumas áreas tem sido produzidas em beneficio das novas tendências de urbanização. Essas ações visam garantir a infraestrutura urbana com a construção de novas vias ou a manutenção das que já existem, afim de agir em conjunto com o capital privado. Esses visam principalmente as áreas que podem garantir um maior retorno financeiro e são direcionadas a empreendimentos direcionados a população com maior poder aquisitivo. No presente trabalho, serão avaliadas os casos presentes nas avenidas Pierre Chalita, Marcio Canuto e Josepha de Mello, bem como a nova configuração do espaço urbano em seu entorno.
2. Caracterização da área
A cidade de Maceió é capital do estado de Alagoas e está localizada no Nordeste brasileiro. Tem população de 932.608 habitantes, o equivalente a 29,88% da população alagoana. A superfície total do município corresponde a 511 km² e sua área urbana é de 233km². 99,93% da população maceioense é urbana (IBGE, 2011). A geomorfologia da área urbana apresenta duas conformações distintas, as planícies e os tabuleiros.
A cidade, que está dividida em 50 bairros distribuídos em 8 regiões administrativas (Figura 1).
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Figura 1: Mapa das regiões administrativas de Maceió
Lei nº 5.486/ 2005 (MACEIÓ, 2005), tem como condicionantes para a ocupação os limites físicos naturais: o oceano Atlântico, a Lagoa Mundaú e o aglomerado de grotas e encostas localizadas a nordeste da cidade.
O relevo da cidade é composto por três tipos: as planícies costeira e lagunar, os tabuleiros e as encostas. As planícies possuem altitude até 10 metros, os tabuleiros, por sua vez, variam de 40 a 110 metros e, por último, o desnível resultante dessa conformação, as encostas (MACEIÓ, 2009).
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Figura 2: Configuração da área urbana/rural do município de Maceió e relevo de sua área urbana.
Fonte: Código de Urbanismo e Edificações. Mapa 04, Relevo-declividade MACEIÓ (2007)
3. Metodologia
A pesquisa adotou uma metodologia que fosse capaz de fazer uma análise do surgimento das novas áreas de expansão da cidade de Maceió – AL, consolidadas através das ações do poder público focadas na implantação de infraestruturas que beneficie determinadas áreas da cidade. Foram realizados levantamentos bibliográficos acerca do tema, bem como foram utilizados dados da Secretaria Municipal de Planejamento – SEMPLA e Código de Edificações do Município de Maceió. Em campo, houve registros fotográficos buscando identificar os principais agentes envolvidos. Na pesquisa também foram usadas imagens de satélite da área, retiradas do Google Earth.
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