A ECONOMIA DO BRASIL REPÚBLICA
Por: Esther Cardoso • 21/12/2022 • Trabalho acadêmico • 1.235 Palavras (5 Páginas) • 108 Visualizações
[pic 1] | Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes | [pic 2] |
Centro de Ciências Humanas – Curso Geografia | ||
Disciplina: História Econômica | ||
Professor: Alessandro Almeida | ||
Curso: Geografia- Licenciatura – 3º Período Noturno |
Academicôs: Esther Cardoso Araujo
ECONOMIA DO BRASIL REPÚBLICA
A proclamação da República aconteceu em 15 de novembro de 1889 e assim representou o fim do segundo reinado e o início do período republicano, o Brasil precisava de uma nova Constituição e em 1891, vai ser aprovada a segunda Constituição só que agora de caráter republicano. Neste trabalho iremos abordar o sistema econômico das seguintes fases: Era Vargas e JK.
ERA VARGAS (1930-1945)
O gaúcho Getúlio Vargas chegou ao poder por meio do Golpe de Estado organizado pela Aliança Libertadora, comumente chamado de Revolução de 30. A partir de então inicia-se o Governo Provisório, o período no qual Getúlio Vargas reorganizou e centralizou o poder. Graças ao apoio que recebeu do exército durante a Revolução de 1930, Getúlio nomeou diversos militares como interventores, dando-lhes grandes cargos no governo. Esta medida gerou revolta e originou a Revolução Constitucionalista de 1932, na qual os paulistanos exigiam uma nova Constituição. Apresar de conseguir conter a revolta, Getúlio Vargas convocou eleições para uma nova Assembleia Constituinte. Em 1934, foi promulgada uma nova Constituição no Brasil. Esta nova Constituição garantia o direito ao voto feminino, o voto secreto e criou uma nova legislação trabalhista, o que garantiu a Vargas mais um mandato como presidente. Após algumas tentativas de golpe lideradas pelos comunistas, o que ficou conhecido como Intentona Comunista, o presidente Vargas passou a afirmar que o Brasil sofria uma ameaça comunista. Porém, ao anunciar o Plano Cohen, alegando que se tratava de outra tentativa de golpe comunista, Vargas anulou também a Constituição de 1934 e deu início ao Estado Novo. O Estado Novo foi o período de maior centralização do poder de Vargas, uma verdadeira ditadura.Além de censurar os meios de comunicação, Getúlio reprimiu a atividade política, prendeu seus inimigos políticos e deu continuidade à sua política trabalhista, criando a CLT , a Carteira de Trabalho, o salário mínimo, dentre outros. Um fato marcante sobre o período foi participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial. A Era Vargas chegou ao fim em 1945, quando o general Eurico Gaspar Dutra venceu as eleições. Porém, Getúlio Vargas retornou ao poder em 1951.
Na visão econômica A Era Vargas criou uma nova forma de organizar a economia brasileira. Essas fragilidades em nossa estrutura econômica fizeram com que o governo Vargas passasse a buscar a diversificação da economia para não ficar tão vulnerável caso ocorresse uma nova crise econômica. Primeiro desafio era retornar o equilíbrio do mercado e voltar a lucrar, Vargas assumiu a condição inovadora e perigosa para o brasil incentivo a industrialização. O governo Vargas para criar as condições gerais de produção do processo de industrialização o estado investiu em estatais e na indústria de base como: siderurgia (Cia. Siderúrgica Nacional, Volta Redonda/RJ, 1940); mineração (Cia. Vale do Rio Doce, MG, 1942); mecânica pesada (Fábrica Nacional de Motores, RJ, 1943); química (Fábrica Nacional de Álcalis, Cabo Frio/RJ, 1943) e hidrelétrica (Cia Hidrelétrica do Vale do Rio São Francisco, 1945). O objetivo, nesses setores, era fazer os investimentos de capitais que a burguesia era incapaz de realizar, mas que eram de suma importância para o processo de industrialização, por criar condições de funcionamento a inúmeras empresas industriais, que necessitavam de energia elétrica, transformação de metais, elementos químicos, entre outros, para a continuação de suas atividades produtivas a maioria no sudeste. é no sudeste sobretudo eixo rio-são Paulo e minas gerais que irão concentrar ainda a ação do brasil provocando uma onda migratória de nordestinos para aquela região é no sudeste sobretudo eixo rio-são Paulo e minas gerais que irão concentrar ainda a ação do brasil provocando uma onda migratória de nordestinos para aquela região ,Vargas também implementou o protecionismo alfandegário aumento as taxas sobre os produtos que são importados e reduzir ao máximo possível a cobrança de impostos sobre os produtos nacionais porquê dessa maneira o produto industrializado nacional se tornaria mais competitivo. Pela primeira vez na história do Brasil o Produto Interno Bruto da indústria superou o setor agrícola. Por tudo isso, podemos afirmar que durante a Era Vargas ocorreu uma grande mudança nas características da economia brasileira, ou seja, ocorreu a passagem de um país agrário para um país em processo de industrialização sob o comando de Getúlio Vargas. Estado brasileiro sob o comando de Getúlio Vargas estrutura sua economia na década de 30 e que nós estamos herança até hoje.
JUSCELINO KUBSCHEK (1956-1961)
O mandato de Vargas ainda se estenderia até 1955 por isso quem assumiu a presidência foi Café Filho, seu vice Politicamente ele compós um governo com a predominancia de membros da União Democrática Nacional (UDN) Na economia, procurou sanar a crise adotando medidas neoliberais de alinhamento com os Estados Unidos e uma política de controle à inflação, caracterizada pela contenção dos salários. Isso gerou protestos par parte dos trabalhadores Essas medidas acabaram favorecendo a eleição, em 1955, de um candidato de oposição à UDN o governador de Minas Gerais Juscelino Kubitschek de Oliveira (JK), do Partido Social Democrático (PSD) Como vice-presidente foi eleito João Goulart, do Partido Trabalhista Brasileiro (PT). Juscelino Kubitschek lançou um ousado plano desenvolvimentista que, segundo ele mesmo, faria o Brasil crescer «50 anos em 5». O chamado Plano de Metas privilegiava pesados investimentos nas áreas de alimentação, indústria de base, educação, energia e transporte. De forma geral, o grande objetivo era modernizar a indústria nacional por meio de diferentes ações políticas. Para ampliar o desenvolvimentismo econômico brasileiro JK considerava impossível o progresso da economia sem a participação do capital estrangeiro.
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