A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO CHAVE PARA UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA SOCIEDADE
Por: Dorges Alexandre • 24/4/2018 • Resenha • 1.140 Palavras (5 Páginas) • 392 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CERES – CAMPUS CAICÓ
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Docente: ALESSANDRO AUGUSTO DE BARROS FAÇANHA
Discente: DORGES ALEXANDRE DE LIMA SILVA
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO CHAVE PARA UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA SOCIEDADE
Percebemos que as práticas para uma educação ambiental, que trate da conscientização, e sensibilização da sociedade quanto ao desenvolvimento de forma sustentável, é algo evidente e emergente em nosso contexto atual.
Percebe-se que a preocupação com o meio ambiente se dá cada vez mais forte, devido a degradação dos recursos naturais, não renováveis, e o total desprezo da sociedade quanto a sua finitude, onde o que mais que evidencia, é o desperdício destes recursos. A integração de ensinos e doutrinas que tratem sobre a educação ambiental, em fases ainda iniciais escolares, fazendo com que quanto mais jovem, tenha a percepção da importância da preservação do meio ambiente e manutenção dos recursos não renováveis, é uma perspectiva de que possamos por um período ainda maior de tempo, fazermos uso de nosso planeta e ambiente, isso trazendo a conscientização de práticas com deveres.
O ponto principal da educação ambiental é fazer perceber que o tem um papel importante e responsável pelo meio ambiente, e que através de suas responsabilidades, possa combater a utilização exacerbada e irresponsável deste, combatendo práticas de degradação como queimadas, desmatamento, poluição e outras formas que por muito tempo foram utilizadas e que foram e ainda são responsáveis por desastres ambientais e a destruição do meio ambiente natural. A, educação ambiental tem o cunho de cidadania; fazendo com que o envolvido seja um agente conservador e responsável pelo meio ambiente, e espaço que é comum.
No sentido de sermos essa parte ou agente na educação ambiental, a reflexão sobre as práticas sociais, em um contexto marcado pela degradação permanente do meio ambiente e do seu ecossistema, envolve uma necessária articulação com a produção de sentidos sobre a educação ambiental. A educação ambiental configura-se crescentemente como uma questão que envolve um conjunto de atores do universo educativo, potencializando o engajamento dos diversos sistemas de conhecimento, a capacitação de profissionais e a comunidade universitária numa perspectiva interdisciplinar. Nesse sentido, a produção de conhecimento deve necessariamente contemplar as inter-relações do meio natural com o social, incluindo a análise dos determinantes do processo, o papel dos diversos atores envolvidos e as formas de organização social que aumentam o poder das ações alternativas de um novo desenvolvimento, numa perspectiva que priorize novo perfil de desenvolvimento, com ênfase na sustentabilidade socioambiental.
Uma prática bastante atual dentro do contexto de educação ambiental, é o gerenciamento de resíduos sólidos, A Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) contém mecanismos importantes para permitir o avanço necessário ao País no enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos. Prevê a prevenção e a redução na geração de resíduos, tendo como proposta a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos (aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reaproveitado) e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos (aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado). Institui a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos: dos fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, o cidadão e titulares de serviços de manejo dos resíduos sólidos urbanos na Logística Reversa dos resíduos e embalagens pós-consumo e pós-consumo. Cria metas importantes que irão contribuir para a eliminação dos lixões e institui instrumentos de planejamento nos níveis nacional, estadual, microrregional, intermunicipal e metropolitano e municipal; além de impor que os particulares elaborem seus Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Também coloca o Brasil em patamar de igualdade aos principais países desenvolvidos no que concerne ao marco legal e inova com a inclusão de catadoras e catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis, tanto na Logística Reversa quando na Coleta Seletiva. Além disso, os instrumentos da PNRS ajudarão o Brasil a atingir uma das metas do Plano Nacional sobre Mudança do Clima, que é de alcançar o índice de reciclagem de resíduos de 20% em 2015.
No que se diz a gerenciamento de resíduos sólidos, em um olhar local, em nossa cidade, é real a existência de uma cooperativa que faz a coleta seletiva do que possa vir a ser reciclado, onde às ruas, comércios e locais onde possam conter resíduos sólidos e que possam ser coletados, é feita por essa cooperativa, mas, porém de forma insuficiente, onde, ainda existente em nossa cidade, o lixão, acondiciona materiais que por essa cooperativa deveriam ou poderiam ser coletados e retirados daquele local, e possivelmente serão e são prejudiciais aos leitos dos rios, lençóis freáticos e solo do nosso município.
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