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A Economia Uruguaia

Por:   •  18/3/2019  •  Artigo  •  466 Palavras (2 Páginas)  •  282 Visualizações

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Educação No Uruguai

O Uruguai foi o primeiro país das Américas a ter uma educação primária universal, gratuita e obrigatória. Foi criada então uma rígida separação em três ramos de educação: primária, secundária e superior. O Instituto Nacional de Educación Técnica (INET) se tornou uma extensão da escola secundária.

Em 1973, o ano em que o Uruguai passou pelo autoritarismo, foram feitas grandes mudanças no sistema educacional. O Consejo Nacional de Educación (Conae) foi criado para supervisionar todos os três ramos da educação sob a supervisão de um ramo executivo do governo. Ao mesmo tempo, a duração da educação obrigatória foi aumentada, de seis para nove anos. O curriculo da educação secundária foi completamente reorganizado, assim como o padrão de treinamento dos professores. E a INET teve uma melhora no seu status e na verba recebida. Entretanto, os gastos totais com a educação caíram de 12,2% do produto interno bruto em 1974, para 7,3% em 1982.

A taxa de matrículas na educação primária (tanto públicas como privadas) caiu 6$ entre 1968 e 1981. De 1968 a 1982, esse índice aumentou em 6%; entretanto, metade dos estudantes da escolas secundárias em Montevideo (e 70% das escolas do interior) abandonavam o curso antes de receber o certificado. No mesmo período, houve um estouro nas escolas técnicas; as matrículas aumentaram 66% no interior, e 27% em Montevideo. O maior motivo para este aumento estava no novo ciclo básico, que adicionou três anos de educação secundária obrigatória aos seis anos de educação primária obrigatória. Entretanto, a taxa de desistência se manteve nos 50%. As matrículas na University of the Republic dobraram entre 1968 e 1982, mas a proporção de estudantes se graduando caiu 8%.

Em 1996, o índice de matrículas na escola primária do grupo de idade alvo era de 93%, com homens e mulheres tendo o mesmo índice de matrículas. O índice de matrículas na escola primária não estava indisponível em 2001.[1] Na educação secundária o índice de matrículas do grupo de idade alvo dos homens é de 77% e das mulheres de 92%. Enquanto no ensino superior 35% dos jovens do grupo de idade estão matriculados na universidade.

Um dos feitos mais importantes do ensino no país é o alto índice de alfabetização já que, segundo as estimativas para 2003 do The World Factbook, o índice de alfabetismo se encontra em 98%, o mais alto da América Latina, seguido pela Argentina (97,1%), e Cuba (97,0%). O alfabetismo nas mulheres é ligeiramente maior (98,4% das mulheres são salfabetizadas, enquanto 97,6% de homens estão na mesma situação) [2] Estes dados são confirmados no Informe sobre Desenvolvimento Humano de 2005, realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, no qual o Uruguai manté sua posição de líder da Amperica Latina em relação a alfabetização com 97,7% da população, seguido pela Argentina (97,2%) e Cuba (96,9%).

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