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A Geomorfologia Continental

Por:   •  27/4/2017  •  Projeto de pesquisa  •  1.024 Palavras (5 Páginas)  •  713 Visualizações

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

CEDERJ /UFRRJ

2ª Atividade: 1º. Semestre de 2017

Disciplina: Geomorfologia Continental

PÓLO/CURSO: Três Rios RJ

ALUNO (A): Alex Sandro Aparecido de oliveira

Matricula: 15212140096

Análise Morfométrica da Bacia Hidrográfica

Desnivelamento e gradiente do canal principal e da bacia hidrográfica e densidade e drenagem

Desnivelamento do canal principal

O desnivelamento do canal principal é a diferença em metros entre a cota altimétrica da nascente e a cota da desembocadura. Para obter essa informação, você deve extrair da carta topográfica o valor da curva de nível mais próxima de cada um desses pontos (nascente e desembocadura) e calcular a diferença altimétrica entre eles.

Gradiente da bacia

              O gradiente da bacia indica seu grau médio de declividade e está relacionado à dinâmica erosiva e deposicional das encostas e dos canais fluviais. O gradiente da bacia é calculado a partir dos dados de desnivelamento e comprimento da bacia, que foram obtidos na primeira parte desta aula prática. O valor do gradiente é o resultado do desnivelamento da bacia dividido pelo comprimento da bacia.

              O gradiente da bacia reflete a energia gravitacional disponível para mobilizar água e sedimentos ao longo das encostas e da rede de drenagem localizada dentro da bacia hidrográfica. Quanto maior for o gradiente topográfico da bacia, maior será a velocidade dos fluxos hidrológicos nas encostas e canais e, consequentemente, mais intensa será sua dinâmica hidro erosiva. O gradiente total da bacia é obtido a partir da determinação do desnivelamento topográfico e da extensão longitudinal da bacia.

As bacias hidrográficas com grande desnivelamento topográfico e pequena extensão apresentam os maiores gradientes topográficos e possuem características morfológicas que favorecem um rápido escoamento das águas precipitadas nas encostas. Ao contrário, bacias com baixo desnivelamento e/ou grande extensão apresentam menores gradientes e maior capacidade de reter os fluxos hidrológicos originados nas entradas pluviométricas. O gradiente da bacia tem importante significado geomorfológico, pois afeta a dinâmica hidrológica das encostas e as relações entre as entradas de chuva e as respostas de vazão nos canais fluviais. Processos como infiltração e percolação da água no solo, o escoamento superficial e subsuperficial nas encostas e o armazenamento e o fluxo de água subterrânea na zona de saturação recebem grande influência do gradiente da bacia.

Gradiente do canal principal

               Assim como podemos determinar o gradiente da bacia, podemos também determinar o gradiente do canal principal. Refere-se ao grau médio de declividade do canal principal da bacia e controla a dinâmica hidrológica, erosiva e deposicional dos rios. O gradiente do canal principal é calculado a partir dos dados de desnivelamento e comprimento do canal principal, que foram obtidos na primeira parte desta aula prática. O valor do gradiente é igual ao desnivelamento do canal (diferença entre a cota da nascente e a cota da desembocadura) dividido pelo comprimento do canal principal.

              O gradiente do canal principal revela as características de declividade do canal principal da bacia, estando diretamente relacionado à sua dinâmica erosiva e deposicional, bem como suas respostas de aumento de vazão aos eventos pluviométricos na bacia. Canais com o gradiente elevado tendem a promover um rápido escoamento fluvial, intensificando a capacidade de transporte de sedimentos pelo fluxo fluvial. Nessas condições, o rápido escoamento pode intensificar também os processos de erosão fluvial, promovendo um incremento ainda maior no transporte de sedimentos.

Por outro lado, os valores baixos de gradiente do canal principal revelam sistemas fluviais com menos energia gravitacional disponível, implicando menor capacidade de erosão, transporte de sedimentos e predomínio dos processos deposicionais.

O gradiente do canal principal é obtido pela relação entre o desnivelamento e a extensão do mesmo e reflete as características gerais do perfil longitudinal do canal. Cabe destacar que, mesmo em canais com elevado gradiente, podem existir trechos com menor gradiente de declividade, afetando a dinâmica hidrológica, erosiva e deposicional do fluxo fluvial, que se modifica de acordo com essas variações na declividade do canal. Portanto, para termos uma avaliação da dinâmica erosiva e deposicional num determinado sistema fluvial, temos que considerar também as características de seu perfil longitudinal, que revela as variações de declividade do leito fluvial ao longo de toda a sua extensão.

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