A HISTÓRIA DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO
Por: Luciano Angelim • 27/3/2019 • Resenha • 355 Palavras (2 Páginas) • 273 Visualizações
UFPB/CCEN
ALUNO: LUCIANO ANGELIM DE QUEIROZ
MATRÍCULA: 20180142298
CURSO: LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
PROFESSORA: MARIA FRANCO
DISCIPLINA: HISTÓRIA DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO
RESENHA
O autor afirma como conceitos básicos para o entendimento da construção do conhecimento geográfico compreendidos como determinismo, possibilismo, método regional, nova geografia e geografia crítica, onde as duas principais surgiram respectivamente na Alemanha e na França representando os ideais expansionistas de ambas, onde a primeira surge no final do Século XIX, onde atribuem aos fatores e condições naturais o papel determinante nas condições do progresso humano se configurando numa ideologia de países e povos vencedores, em contraposição, os franceses apregoam a ideia de que a natureza traz possibilidades ao homem, sendo este o principal fator geográfico originando assim uma paisagem geográfica compreendida pela ocorrência de uma forma de vida. O método regional desponta nos Estados Unidos, em contraposição as correntes anteriores, pois seu estudo não parte das relações do homem com a natureza, mas da integração de fenômenos heterogêneos em determinada porção da superfície da terra.
A nova Geografia é apontada como um paradigma ideológico, justificando as alterações ocorridas na organização espacial do mundo pós-guerras , onde a realidade passa a ser representada por leis e modelos matemáticos , criando assim os padrões espaciais. Essa corrente como as demais passam a receber diversas críticas de grupos de geógrafos, surgindo assim a geografia crítica. Esse novo paradigma não se subjuga a escola de geografia oficial, sendo uma oposição aos grupos dominantes, apontando em seus discursos as tensões sociais existentes no mundo e abordagens das outras correntes embasadas em novas interpretações da teoria marxista. Dessa forma a organização espacial passa a ser entendida pelas relações dialéticas e não pelos padrões espaciais inseridos pelos geógrafos da nova geografia.
Em resumo o autor aponta a sociedade como objeto de geografia, porém essa ciência está pautada no estudo da organização espacial, mas é preciso saber e entender esse processo de produção e reprodução.
Num entendimento geral a organização espacial é um reflexo das forças produtivas, pois esse reflexo permite entender os grupos que dominam as relações sobre o espaço e que só poderá obter grandes transformações se ultrapassadas as barreiras ideológicas que isolam o mundo da produção e reprodução.
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