A IMPORTANCIA DA SOCIEDADE E DAS ESCOLAS NACIONAIS DE GEOGRAFIA NO DESENVOLVIMENTO DA GEOGRAFIA ENQUANTO CIÊNCIA
Por: Mila Gomes • 8/5/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 834 Palavras (4 Páginas) • 385 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE AMAPÁ - UNIFAP
CAMILA GOMES DOS SANTOS
2018.1
FUNDAMENTOS DO PENSAMENTO E MÉTODO GEOGRAFICO – CURSO BACHARELADO EM GEOGRAFIA
A IMPORTANCIA DA SOCIEDADE E DAS ESCOLAS NACIONAIS DE GEOGRAFIA NO DESENVOLVIMENTO DA GEOGRAFIA ENQUANTO CIÊNCIA
MACAPÁ/AP
ABRIL/2018
Introdução
No século XIX, a geografia passou a ser vista como uma ciência, com mais ênfase em estudar o espaço e as relações homem-natureza. Com isso veio as escolas alemães, francesas, entre outras. E as escolas geografia tradicional, geografia quântica e geografia crítica, essas serão as correntes de pensamentos adotadas neste presente trabalho. E os grandes pensadores como Humbolt, Ritter, Ratzel, La Blache, Milton Santos, entre outros. A importância da geográfica em uma sociedade Com o advento da geografia, a sociedade pode obter respostas sobre as questões como a logica da produção agraria e as transformações do espaço (urbana e rural), e como o homem pode utilizar esses benefícios para a sua sobrevivência e/ou conquista de territórios. De acordo com Sônia Maria Marchiorato Carneiro, em seu artigo Importância Educacional da Geografia: “A Geografia busca apreender os eventos humanos em sua dinâmica de espacialidade: onde ocorrem, como ocorrem e por que ocorrem, na concretude de lugar e mundo. Portanto, a leitura geográfica da realidade não se restringe à descrição localizada dos elementos naturais e efeitos da ação humana, mas analisa as inter-relações entre os elementos em diversas escalas segundo objetivos de um estudo (local, regional e inter ou supranacional), sob critérios de apreensão dos determinantes histórico-sociais das diversas organizações espaciais identificadas.” Segundo Saviani, “o homem é fruto o meio”, isto é, o ele reage e transforma o seu meio natural e cultural sendo, assim, capaz de aceitar e rejeitar esse meio. Escolas nacionais da geografia A Geografia Tradicional estuda e procura explicar a distribuição dos fenômenos físico e naturais, com isso surge uma dicotomia: “Como uma mesma ciência pode estudar os fenômenos físicos e humanos?”. Nesse sentido, podemos citar Humboldt e Ritter. E segundo Moraes “a obra
destes dois autores compõe a base da Geografia Tradicional. Todos os trabalhos posteriores vão se remeter às formulações de Humbolt e Ritter, seja para aceitá-las ou refutá- las”. A Geografia Quantitativa incorpora a matemática aos estudos geográficos. Os autores desta escola passaram a ver o espaço como um fenômeno geométrico, criando e utilizando mapas, gráficos e tabelas para explicar os fenômenos físicos e sociais. O resultado das quantificações muitas vezes são questionáveis, já que ela é acusada de encobrir as desigualdades. O que fez, com que, a geografia tivesse a necessidade ter uma abordagem mais critica diante da sociedade. Assim, em meados da década de sessenta, com base nas ideias de Marx e Engels, surge a Geografia Critica.
A Geografia Crítica analisa e estuda as relações entre homem e o meio, ou seja, relações sociais. Essa corrente dar relevância e incentivar os movimentos sociais. Um dos autores mais importantes desse corrente, Yves Lacoste, fez uma dura critica á geografia tradicional em sua importante obra “A geografia: serve antes, em primeiro lugar, para fazer a guerra.” E de acordo com Morais, 2007:
“Lacoste defende que o saber geográfico se manifesta em dois planos: a “Geografia dos Estados maiores” e a “Geografia dos professores”,
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