AFLORAMENTOS TORRE DE PEDRA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS

Campus Sorocaba

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA, TURISMO E HUMANIDADES

Curso de Licenciatura em Geografia

ATIVIDADE DE DESCRIÇÃO DE AFLORAMENTO LITOLÓGICO

Docente: Prof. Dr. Emerson Martins Arruda

Disciplina: Noções de Geologia Geral

Discentes: Micaela Aparecida Pereira RA 601624

Paola Adriana de Moraes Vieira RA 602078

1 – Localização

- Município: Torre de Pedra

- Coordenadas Geográficas: Latitude -232477; Longitude -481921; 23º 14’ 52’’ Sul e 48º 11’

32’’ Oeste.

- Coordenadas UTM: MC -51º; Fuso 22; Latitude S 231152000; Longitude O 481132000.

- Altitude: 557m

- Toponímia: o nome “Torre de Pedra” faz referência a uma elevação de arenito-basáltico,

com cerca de 75m de altura, semelhante a uma torre.

- Referências para localização: encontra-se na mesorregião de Itapetininga e microrregião

de Tatuí. Os municípios limítrofes são Guareí, Bofete e Porangaba. Localiza-se no km 167

da Rodovia Presidente Castello Branco (SP-128).

- Carta Topográfica (Nome, sigla, ano e escala).

Torre de Pedra, SP, 2010, 1:50000.

(Fig.1)

2 – Identificação

- Rocha: Arenito

- Minerais constituintes: Quartzo, Feldspato e fragmentos líticos.

- Unidade Geotectônica: Bacia do Paraná

- Unidade Estratigráfica: Formação Botucatu

3 – Descrição do Afloramento

Rocha: Arenito

Origem: clástica ou detrítica (deposição mecânica).

Textura: ortoglomerado.

Estrutura: lâminas/camadas.

Granulometria: psamitos.

Compactação: coerente.

Material cimentante: sílica e matéria orgânica.

Cor: arenácea.

O Morro Torre de Pedra mede 75m, se localiza na cidade de mesmo nome, que fica na

Rodovia Presidente Castello Branco, km 167 (SP-280).

O uso do solo atual pode ser sintetizado nas seguintes atividades: agricultura(cana-deaçúcar,

laranja e pastagens), reflorestamento e outras culturas e mineração de areia

industrial.

4 – Geocronologia

A “torre de pedra” arenítica que dá nome à cidade pertence à Bacia do Paraná, nas

subformações Bacia sedimentar da Serra Geral e do grupo da Cuesta Botucatu (Formação

Botucatu).

Este afloramento ocorreu, em média, entre o período Cretáceo e o Jurássico, há 110 e 160

milhões de anos.

Esta estrutura se caracteriza, especificamente, pelo afloramento de rochas da Formação

Teresina (Permiano) contornada por rochas da Formação Piramboia (Triássico).

5 – Fotos

(Fig. 2) (Fig. 3)

(Fig.4) (Fig.5)

(Fig. 6) (Fig. 7)

(Fig.8) (Fig.9)

(Fig.10)

6 – Outras Observações

(Fig. 11).

7 – Referências Bibliográficas

L.A. Bizzi, C. Schobbenhaus, R.M. Vidotti e J.H. Gonçalves. GEOLOGIA, TECTÔNICA E

RECURSOS MINERAIS DO BRASIL. CPRM. Brasília, 2003.(87-94). Disponível em

<http://www.cprm.gov.br/publique/media/capIII-a.pdf>. Acesso em: 21 nov 2014.

GENARO, Daniele Tokunaga. CONTRIBUIÇÃO AO CONHECIMENTO DE PROCESSOS

ATUANTES NO RIFTEAMENTO CONTINENTAL, POR TRAÇOS DE FISSÃO EM