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ANÁLISE SOCIOLÓGICA REFLEXIVA DAS RELAÇÕES ENTRE A SOCIEDADE E O MEIO AMBIENTE

Por:   •  14/9/2018  •  Dissertação  •  1.051 Palavras (5 Páginas)  •  4.186 Visualizações

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CURSO DE GEOGRAFIA/LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

DISCIPLINA: ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

TEMA: OBSERVAÇÃO E ANÁLISE SOCIOLÓGICA REFLEXIVA DAS RELAÇÕES ENTRE A SOCIEDADE E O MEIO AMBIENTE

CLÁUDIA

DATA: 25/05/2018

O ser humano é de longe o maior produtor de lixo, poluidor de mares, rios e não consegue viver sem o produzir. Em geral, considera-se lixo tudo aquilo que não interessa mais ou que é sujeira. Na verdade, esta é uma visão errônea pois o lixo contém diversos materiais que podem e devem ser reaproveitados.

A população em sua grande maioria, tem facilidade em acessar os meios de comunicação; que por sua vez intensifica cada vez mais a imperatividade no que diz respeito ao marketing. A divulgação de objetos modernos, roupas da última moda, carros com tecnologia avançada cria em nós como consumidores uma sensação que não podemos viver sem tê-los, que a felicidade só é possível através do consumo; que se torna cada vez mais exagerado.

Por muitas vezes, nós como consumidores não pensamos na maneira que este consumismo afeta diretamente o meio onde vivemos. Não nos preocupamos em saber de onde vem o material utilizado para a confecção dos produtos ou se a indústria que os produziu se preocupa integralmente com a sustentabilidade e a responsabilidade social.

É muito importante, mostrar à sociedade enquanto consumidor a relação existente entre consumo e sustentabilidade ambiental, mostrar que quanto mais comprarmos sem necessidade ou somente por impulso estamos contribuindo de maneira direta para a degradação do meio ambiente pois produzimos lixos e resíduos, mostrar o poder que nossas escolhas têm na hora das aquisições.

Por falta de conhecimento ou informação muitos cidadãos não relacionam o problema ambiental ao ato de consumo, ou com poluição do ar, dos rios, pensam que só existem as destruições das florestas através de desmatamento ou queimadas ou a não preservação dos animais ameaçados de extinção.

Podemos relacionar nossa realidade com o pensamento e ideologia de Karl Marx; o crescente capitalismo nos mostra que nossas florestas e bens naturais são vistos como nada mais que meios para explorar e abastecer as indústrias que estão sempre em crescimento, não esquecendo também da rivalidade entre as indústrias que a qualquer custo procuram a maior rentabilidade e produtividade em relação à sua concorrente buscando assim mais dos recursos naturais.

Muito tem se falado nos últimos tempos sobre meio ambiente, será possível que para continuar o desenvolvimento e o progresso o homem necessariamente precisa destruir a Terra?

Vivemos em um planeta finito em recursos, não existe reposição na natureza, é certo que todos nós queremos soluções para nossos problemas e necessidades, mas a que preço?

Em Santo André, uma cidade do Estado de São Paulo cujo território existem muitas nascentes de águas e mananciais que abastecem grande parte do ABC, podemos observar um problema quanto ao crescimento populacional às margens e entorno destes locais.

O município foi fundado oficialmente em 8 de abril de 1553. Com área de 174,38 km², distante 18 km da Capital. A cidade é estratégica para o setor logístico, pois está inserida no principal polo econômico do país, atraindo para cá muitas pessoas a procura de emprego e consequentemente moradia, e aos poucos foram se estabelecendo nesses locais. A prefeitura aplica algumas medidas para a prevenção de novas invasões e mecanismos para que as famílias deixem o local mas a maioria dos que ali vivem não aceitam, uns saem e outros mais ocupam.

Ali podemos observar córregos poluídos e esgotos que os próprios moradores canalizam para dentro das represas, sacos de lixo e diversos materiais que boiam nas águas. Em certas épocas podemos notar que a cor da água em alguns trechos é de cor verde devido as algas que crescem por causa da poluição.

“O pior é que a culpa na verdade é do povo. Pessoas que reclamam das medidas tomadas pelo Poder Público para coibir essa agressão à natureza. Gente, que por exemplo, concreta olho d'água e depois diz assim:

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