Acidente Radioativo em Goiania
Por: sarah.castro • 29/3/2022 • Trabalho acadêmico • 570 Palavras (3 Páginas) • 197 Visualizações
ACIDENTE RADIOATIVO EM GOIÂNIA
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m setembro de 1987, ocorreu um acidente de Césio 137, localizado em Goiânia, capital do estado brasileiro de Goiás. O equipamento de radioterapia fora de uso do Instituto Goiano de Radioterapia foi maltratado, que acabou causando um acidente envolvendo centenas de pessoas direta e indiretamente. Uma fonte com 50,9 TBq de radioatividade que continha cloreto de césio, um composto com alta solubilidade. O Césio 137, radioisótopo sintético tem um comportamento no meio ambiente que é semelhante ao do potássio e de outros metais alcalinos e pode ser concentrado em animais e plantas.
Com a violação do equipamento, que continha Césio 137, um pó azul brilhante, que causou a poluição em diversos lugares, principalmente naqueles que manipularam os materiais e localizações de várias partes do equipamento de radioterapia. Por conter chumbo, que é um material valioso, o suprimento foi vendido para um ferro-velho e seu dono o transferiu para outras dois ferros-velhos. Os fragmentos de material radioativo foram passados e distribuídos para parentes e amigos, que os levaram para casa.
As pessoas que tiveram contato direto com o material radioativo na pele,
ou contaminação externa, inalação, ingestão, absorção por penetração através de lesões da pele e irradiação. Desde os primeiros dias, náuseas, vômitos, diarréia, tonturas e lesões do tipo queimadura na pele. Algumas das vítimas buscaram assistência médica em hospitais locais até que a esposa do dono do depósito de ferro-velho, suspeitando que aquele material tivesse relação com o mal-estar das pessoas, levou a peça para a Divisão de Vigilância Sanitária da Secretaria Estadual de Saúde, onde finalmente descobriram que o material era radioativo.
A fonte radioativa foi retirada e adulterada em 13 de setembro, porém o acidente radioativo só foi identificado no dia 29 do mesmo mês, quando foi feita uma comunicação à Comissão Nacional de Energia Nuclear –CNEN.
O primeiro passo tomado foi identificar, monitorar, descontaminar e tratar a população envolvida; e a área que foi considerada a principal fonte de poluição. As pessoas passaram a fazer triagem no estádio Olímpico. A área principal foi purificada pela remoção de muito solo e edifícios foram demolidos. Ao mesmo tempo, o monitoramento foi realizado para monitorar o Césio 137 no meio ambiente,
bem como análises de solo, vegetais, água e ar.
Foram identificados setes focos principais e isolados, onde há poluição humana e ambiental, e onde havia uma alta taxa de exposição.
No total, foram monitoradas 112.800 pessoas, das quais 249 apresentaram significativa contaminação interna ou externa, sendo que em 120 delas a contaminação era apenas nas roupas e calçados, sendo liberadas após a descontaminação.
O acidente de Goiânia produziu 3500m3
de resíduos radioativos, acondicionados em recipientes de concreto. O banco de dados oficial deste material está localizado na Abadia de Goiás, a 23 km de Goiânia onde está localizada a CNEN que instalou o Centro Regional de Ciências Nucleares da Região Centro e Oeste, responsável pelo monitoramento dos resíduos radioativos
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