Ad1 Geografia Agraria

O município de Nova Iguaçu está localizado na região metropolitana do Rio de Janeiro, sua extensão territorial de 521 km² e, segundo o censo de 2010 tem uma população de aproximadamente 800.000 habitantes. No século XVIII ate a primeira metade do século XIX, a Vila Iguaçu viveu o seu auge e desenvolveram-se bastante graças a sua atividade agrícola, muito influenciada pelo rio Iguaçu que escoava a produção para a capital, chegando a ter sua autonomia concedida pelo governo. Na metade do século XIX, com a chegada do estrada de ferro D. Pedro II, a via fluvial foi sendo deixada de lado desencadeando um diminuição na agricultura.

A população rural na cidade de Nova Iguaçu corresponde a um por cento de seu total populacional e os estabelecimentos no setor agrário correspondem a um percentual de 0,27 comparado aos setores industriais, comerciais e de serviços. Uma cidade com o 4º maior produto interno bruto da Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, não tem em seu setor agropecuário grande importância.

Ao todo são 423 estabelecimentos agropecuários, ocupando uma área total de 3.993 hectares. Desse total, apenas 25 estabelecimentos possuem tratores, contabilizando um total de 29 tratores, média de 1,16 tratores/unidade, o que mostra que as unidades existentes no município não possuem um aparato tecnológico, sendo principalmente para subsistência familiar e/ou para distribuição a centros de venda de hortifrutigranjeiros.

Na pecuária, as principais criações de animais no município de Nova Iguaçu são de aves (58,72%), bovinos (23,63%), suínos (10,20%), ovinos (2,85%), equinos (2,62%), caprinos (1,73%), asininos e muares (0,23%). A produção agrícola tem suas principais culturas e valores de produção estimada da seguinte forma: Mandioca (39,39%), banana (30,50%), cana-de-açúcar (25,18%), laranja (3,63%), café (0,87%), milho (0,33%) e feijão fradinho (0,06%).

O Ministério do Trabalho e Emprego, os estabelecimentos de agropecuária de Nova Iguaçu se dividem na seguinte proporção: atividades de apoio à pecuária e atividades paisagísticas (26% cada), criação de bovinos e atividades de apoio à agricultura (17,5% cada) e cultivo de cereais (13%).

O setor agropecuário perdeu o espaço para o turismo que atrai um número cada vez maior de pessoas. O município tem pontos turístico, cultural e histórico que agregam esportes radicais, caminhadas ecológicas e construções históricas, além de atividades de lazer ao ar livre. Dentre suas principais atrações podemos destacar a serra do vulcão, a reserva ecológica do Tinguá, entre outros.