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Analise Geomorfologica

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Por:   •  12/9/2014  •  1.245 Palavras (5 Páginas)  •  266 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CENTROD EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA CURSO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS E ECOLOGIA

EXERCÍCIO 1

ANÁLISE GEOMORFOLÓGICA

Relátorio elaborado pelas alunas Acsa Antonia de Lisboa, Marluce Regina dos Santos Alves e Rayanne Matos Silva apresentado a disciplina Geologia Geral, a Professora Dr.ª Renata Nunes Azambuja.

SÃO CRISTOVÃO

2014

1- Alfred Wegner enumerou várias coincidências geomorfológicas entre os continentes, além de encaixe de linhas de costa atuais de vários continentes. Wegner também baseou-se em evidencias paleoclimáticas, como àquelas que comprovam um importante e extenso evento de glaciação no Sul e Sudeste do Brasil, Sul da África, Índia, Austrália e Antártica, há aproximadamente 300 milhões de anos.

A explicação da formação dos continentes contaria muito a favor da teoria da Deriva continental, pois ao estudar os continentes, conseguiria cartografar um gigantesco sistema de cadeias de montanhas submarinas denominadas de dorsais ou cadeia meso-oceânicas que dividem a crosta dos oceanos simetricamente, sendo assim, de grande importância, pois logo se percebe que as cadeias meso-oceânicas submarinas poderiam representar a ruptura produzida durante a separação dos continentes. Obs.: o estudo do magnetismo das rochas também contribuiu para tornar a teoria da Deriva aceita.

2- A parte mais exterior da Terra está composta de duas camadas: a litosfera, que inclui a crosta e a zona solidificada na parte mais externa do manto, e a astenosfera, que inclui a parte mais interior e viscosa do manto.

A pressão sobre a placa provocada pela criação de nova litosfera nas zonas de dorsais meso-oceânicas, o que empurraria a placa tectônica para os lados. Em seguida, há o mergulho da litosfera para o interior do manto em direção à astenosfera, puxada pela crosta descendente mais densa e mais fria do que a astenosfera mais quente a sua volta. Portanto, por causa de sua maior densidade, a parte da placa mais fria e mais antiga mergulharia puxando a parte da placa litosférica para baixo. Assim, a placa litosférica torna-se mais fria e mais espessa à medida que se afasta da dorsal meso-oceânica onde foi criada. Como conseqüência, o limite entre a litosfera e a astenosfera é uma superfície inclinada. Mesmo com uma inclinação muito baixa, o próprio peso da placa tectônica poderia causar uma movimentação de alguns centímetros por ano.

3- 3.1- Margem Convergente

Ocorre onde as placas litosféricas colidem frontalmente, com conseqüências que dependerão das diferenças de densidades entre as placas. Geralmente, a placa de maior densidade mergulha sob a outra, entra em fusão parcial em profundidade e gera grande volume de magma e lava. Quando as placas de densidades semelhantes colidem, como as placas Índico-Australiam e da Eurásia, nos Himalaias, o processo envolve intensas deformações compressivas e fenômenos associados, como dobramento, falhamento reverso, cavalgamento de lascas de uma placa sobre a outra e, com isso, acentuado espessamento crustal.

Nos limites convergentes ocorrem o choque entre 2 placas, levando à submersão da placa mais densa e há destruição das placas litosféricas. Existem vários tipos de choques entre placas, tais como Oceano-Oceano; Oceano-Continente e Continente-Continente.

• Zona subducção ou também designado limite destrutivo

• Como consequência do movimento convergente entre as placas, ocorre subducção da mais densa que normalmente corresponde á mais antiga.

• A zona que sofre subdução é a primeira a sofrer metamorfismo devido aos elevados aumentos de pressão e temperatura.

• Devido à fusão parcial da placa que subducta a partir de uma profundidade aproximada de 100 km, provoca a formação de um magma de baixa densidade que ascende e mais tarde leva à formação de arcos insulares.

• Desta ascensão resulta a formação de uma cadeia vulcânica com forma arqueada paralelamente ao limite de placas convergente.

• Com a formação desta cadeia vulcânica e resultado do mesma ocorre a formação de uma estreita e profunda fossa oceânica (que delimita as placas).

• Fossas estas que são formadas pela fricção produzida pela placa subductada ao arrastar para baixo a extremidade da placa sobrejacente.

• Neste limite de subducção ocorrem frequentes sismos com epicentros mais profundos à medida que se avança em direcção à placa sobrejacente.

• O vulcanismo que se forma nesta zona é de tipo efusivo devido á fusão da placa que subducta, por factores como o aumento da temperatura e pressão com o aumento da profundidade.

• Os andesitos são a rocha típica do vulcanismo associado às regiões de subducção , em especial aos arcos insulares .

• Os arcos vulcânicos intra-oceânicos estão associados, muitas vezes, a cordilheiras submarinas, que lhes são paralelas e que resultam tanto de acumulações de produtos sedimentares como de arcos residuais.

• Paralelamente ao alinhamento das ilhas ocorre a formação de uma grande fossa submarina (trench), que pode atingir mais de 10 000 km.

3.2- Margem

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