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Análise Geográfica dos Solos

Por:   •  24/3/2016  •  Relatório de pesquisa  •  882 Palavras (4 Páginas)  •  304 Visualizações

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IGCE – Instituto de Geociências e Ciências Exatas
















Análise Geográfica dos Solos








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Raquel Riemma de Siqueira

Rio Claro 2005


Relatório da Aula de Campo – Arredores de Rio Claro

         No dia 10-10-2005 Foi feita uma aula de campo pela região de Rio Claro, no campus Bela Vista  a quilometragem indica 696 km.
         1° Parada – 713 km. A paisagem indicava um local de interflúvio, na média vertente, é um local de colúvio, de formação recente, onde não há afloramento de rochas, indicando uma formação recente. O solo apresenta um perfil com  material homogêneo, alóctone (transportado até o local, sua gênese não está ligada aquele lugar), com duas colorações nítidas, como indicado na figura abaixo:


         Os horizontes são O, A e B. O horizonte O possui muita matéria orgânica, é onde se instala a vegetação, nele há predomínio de material siltoso, sua estrutura é granular. No horizonte A atuam há predomínio de material siltoso, é altamente poroso, moldável, quebra quando seco, sua coloração é opaca, possui coesão e dureza maiores, portanto grande compactação. No horizonte B  há predomínio de material argiloso, é moldável, e gruda com maior facilidade, possui maior umidade, sua coloração é mais alaranjada.

         Nos horizontes superficiais (O e A) há uma maior coesão, compactação e conseqüente dureza do material. Os agentes atuantes destes setores são biológicos. As raízes presentes no setor superficial do horizonte se apresentam como agentes pedológicos.

        2° Parada – 715 km. A região analisada demonstrava que o pédon foi retirado, e solo é mais superficial. Regionalmente não temos solos muito profundos. Ainda na região, pudemos notar gretas de ressecamento, localizadas em cima da rocha, que estão ligadas a dinâmica de expansão e contração das argilas (antimorilonitas).  Notamos que a área de topo (alta e média vertente) é a área mais concêntrica, de solo mais desenvolvido, espesso, ficando mais delgado a medida que descemos a vertente (baixa vertente).
        O perfil representado abaixo possui os horizontes O, B e R. O horizonte O, possui acúmulo de matéria orgânica, é onde a vegetação se desenvolve, e neste caso não há como delimitá-lo. Os horizontes B e R são os principais neste perfil, o primeiro é mais alaranjado, e o segundo é mais claro, representado pela rocha de sua gênese, Formação Corumbataí.

         3° Parada – 731 km. Limite entre a Depressão Periférica e as Cuestas Arenito-Basálticas. Na superfície o paredão é composto de arenito, cornija, o que impede a instalação de vegetação. A base da cornija, representa a média vertente onde os sedimentos foram retirados por causa da drenagem, formando a perceê, e depositados em outro local, formando um leque coluvial. O material ali encontrado é alóctone.









        No local o nível de base, possui predomínio de material arenoso, não retendo umidade, facilitando o escoamento superficial do solo.
        Leques de Detritos, o arenito presente no material devido ao processo de metamorfismo provocou o acebolamento.
        Nas Cuestas os morros são côncavos e seus eixos transportam água e sedimentos.
        Em locais de clima mais seco e materiais mais grosseiros, as granulações do solo são maiores, o material é erodido e transportado.
        A área possui solo hidromórfico, devido a lenta decomposição da matéria orgânica, sua coloração é escura. É encontrado em terraços fluviais e baixas vertentes, devido ao baixo gradiente de declividade.

        4° Parada – 741 km.
Catena, associada à topografia e litologia, é a lavagem superficial de solo. Os fatores de maior influência são: declividade e transporte mineral de um setor para o outro. As áreas côncavas retém água, que influenciam no processo de lavagem. A litologia é feita pela diferenciação das cores. Há também as rupturas de declive, são setores descontínuos de superfície, que acumulam momentaneamente os minerais.

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