Bioma Caatinga

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

ARQUITETURA E URBANISMO

BIOMA – CAATINGA

Discentes:

Analidia Simão Basilio

Antonio Camilo

Fernanda Santana

Juliana

Steffany

Docente:

Édina Gomes

Cuiabá – Mato Grosso

Setembro/2013

SUMÁRIO

1. Introdução................................................................................02

2. Aspectos gerais.......................................................................03

2.1. Clima.................................................................................03

2.2. Fauna................................................................................04

2.3. Flora..................................................................................05

2.4. Hidrografia .......................................................................06

2.5. Demografia.......................................................................06

3. Aspectos socioambientais.........................................................07

4. Conclusões................................................................................08

5. Bibliografia.................................................................................09

1. INTRODUÇÃO

O bioma caatinga é o principal ecossistema existente somente no Brasil localizado na região nordeste ocupando os estados da Bahia, Ceará, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe, Alagoas, Maranhão e região norte de Minas Gerais tendo uma extensão territorial de 73.683.649 há aproximadamente 10% do território nacional, este nome deriva-se da língua Tupi-guarani que significa mata branca.

Sua maior característica e o clima semiárido, devido a ocorrência dos períodos de estiagem a vegetação sofre suas alterações e as arvores perdem suas folhas somente voltando a brotar no período das chuvas que acontecem sempre no inicio do ano, nesta região as temperaturas anuais oscilam entre 25ºC e 29ºC.

Devido as alterações e degradações provocadas pelo homem 80% da caatinga já não e original, atualmente existe menos de 1% de are protegida devida em 36 unidades de conservação que não permite a exploração de seu solo nem dos recursos naturais.

As pessoas que morram nessa região tem uma luta grande com questão das condições climáticas e os problemas sociais, pois a grande maioria da população tem dificuldade em adquirir renda própria, estudar, falta saneamento e tratamento de água adequados em consequência disso são os altos níveis de pobreza a mortalidade infantil, com a ideai de melhorar a condição de vida das pessoas ocorreram varias tentativas de promover o desenvolvimento econômico desta região, porém com as dificuldades devido as condições do solo e dificuldade em encontrar água na região. Mas a principal atividade econômica na região e a agropecuária, a agricultura e um destaque nas localidades que foram instalados irrigadores artificiais através do Rio São Francisco possibilitando o abastecimento da região com gêneros alimentícios.

A vegetação e formada por vegetais secos devido uma paisagem cálida e espinhosa, as arvores tem altura entre 3m e 7m, tendo a maioria das plantas espinhos.

A fauna local revelam a existência de 40 espécies de lagartos, 07 espécies de anfibenídeos (lagartos sem pés), 45 espécies de serpentes, 04 espécies de quelônios (cagados), 01 de crocodylia, 44 anfíbios arunos e 01 de gymnophiona (cobra cega), também por diversos tipos de aves como patinho, chupa-dente, fígado e outras espécies de animais como tatu-peba, gato-do-mato, macaco prego, bicho preguiça, destacam-se algumas espécies estão em extinção como gato-maracajá, patinho, jararaca e a sucuri-bico-de-jaca.

A caatinga carece de planejamento estratégico permanente e dinâmico com o qual se pretende evitar a perda da biodiversidade do seu bioma.

2. ASPECTOS GERAIS

2.1. CLIMA

O clima da Caatinga é semi-árido quente com uma estação seca extensa de até oito meses. Este clima particular dentro dos trópicos (normalmente úmidos) é devido à influência de massas de ar continentais equatoriais secas e a presênça de centros de alta pressão, formados no Atlântico, que durante o inverno invadem