CAATINGA, BIOMA DA REGIÃO SEMIÁRIDA
Trabalho Escolar: CAATINGA, BIOMA DA REGIÃO SEMIÁRIDA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ead00751667 • 21/5/2014 • 2.741 Palavras (11 Páginas) • 807 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÂO..........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO...............................................................................................4
2.1 Região semiárido do Nordeste Brasileiro...............................................................4
2.2 Caatinga, identificação e caracterização................................................................4
2.3 Importância social, cultural e econômica da Caatinga...........................................5
2.4 O estado de conservação da Caatinga ...............................................................8
3 CONCLUSÂO..........................................................................................................10
4 REFERÊNCIAS.......................................................................................................11
1 INTRODUÇÃO
A Caatinga, muitas vezes subestimada pelo aspecto do seu solo, tem seu nome originado da língua indígena, significando “mata branca” ou “floresta branca”. É um dos maiores e distintos biomas brasileiros.
A conservação da Caatinga é importante para a manutenção dos padrões regionais e globais do clima, da disponibilidade de água potável e de parte importante da biodiversidade do planeta. A Caatinga possui ainda ambientes de transição, o que faz aumentar o nível de biodiversidade desse bioma. Entretanto, a região da Caatinga da qual Anagé faz parte não apresenta estudos científicos nem levantamento ou inventário biológico de suas espécies.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 REGIÃO SEMIÁRIDA DO NORDESTE BRASILEIRO.
Anagé é uma cidade Baiana situada na região semiárida do nordeste do Brasil denominada sertão, caracterizada pelo clima seco e quente.
Anagé está situada à margem direita do histórico rio Gavião afluente do rio das Contas. A seca é uma realidade na região levando-a as graves crises de acesso à água. Entretanto, apesar das condições hostis, a região não deixa de apresentar uma biodiversidade, endemismos e heterogeneidade bastante significativos, o que se leva a crer que o principal fator de limite da área é mesmo a falta de água.
2.2 CAATINGA, IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO.
A região semiárida nordestina é, fundamentalmente, caracterizada pela ocorrência do bioma da caatinga, que constitui o sertão. A Caatinga pode ser um exemplo de um bioma esquecido pela maioria de nós quando pensamos em natureza. Durante a maior parte do ano, ela apresenta um aspecto cinzento, esbranquiçado, e é daí que vem o nome caatinga, que em tupi-guarani significa “mata branca”. A vegetação deste bioma adaptou-se ao clima seco para se proteger. As folhas são quase inexistentes, ou bem finas, para evitar a perda de água. É o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrada em nenhum outro lugar do planeta. A caatinga ocupa uma área de cerca de 734.478 km², cerca de 11% do território nacional englobando de forma contínua parte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e parte do Norte de Minas Gerais (Sudeste do Brasil).
O sertão nordestino apresenta clima seco e quente, O período de chuva típico é no começo do ano, e bastam apenas algumas gotas de água para que a paisagem ganhe um colorido vibrante e diversificado das flores. Algumas das árvores mais comuns são: a aroeira, umbuzeiro, juazeiro e o mandacaru. A região sofre a influência direta de várias massas de ar que, de certa forma, interferem na formação do seu clima, mas essas massas adentram o interior do Nordeste com pouca energia, tornando extremamente variáveis não apenas os volumes das precipitações caídas, mas, principalmente, os intervalos entre as chuvas. No Semiárido chove pouco e as chuvas são mal distribuídas no tempo, sendo uma verdadeira loteria a ocorrência de chuvas sucessivas, em pequenos intervalos. Portanto, o que realmente caracteriza uma seca não é o baixo volume de chuvas caídas e sim a sua distribuição no tempo. O clima do Nordeste também sofre a influência de outros fenômenos, tais como: El Niño, que interfere principalmente no bloqueio das frentes frias vindas do sul do país, impedindo a instabilidade condicional na região, e a formação do dipolo térmico atlântico, caracterizado pelas variações de temperaturas do oceano Atlântico, variações estas favoráveis às chuvas no Nordeste, quando a temperatura do Atlântico sul está mais elevada do que aquela do Atlântico norte.
2.3 IMPORTANCIA SOCIAL, CULTURAL E ECONÔMICA DA CAATINGA.
A participação das populações que habitam áreas de Caatinga no gerenciamento dos recursos hídricos é de fundamental importância para garantir a democratização do acesso à água, equacionando a escassa oferta e a demanda para múltiplos usos;
- A matriz energética regional é fortemente dependente da vegetação nativa da Caatinga, fator este que, aliado ao desmatamento ilegal e à escassez de iniciativas de manejo sustentável, tem intensificado a degradação do bioma;
- A região Nordeste apresenta grande potencial para a geração de energia a partir de fontes renováveis, principalmente pelo regime e velocidade dos ventos e pelo alto índice de insolação;
- A Caatinga fornece produtos florestais não madeireiros fundamentais na geração de emprego e renda para a população e com grande potencial econômico, se explorados em escala pelas indústrias química, farmacêutica e de alimentos. Além disso, há um enorme potencial para a geração de renda em atividades como ecoturismo e uso sustentável da biodiversidade;
- A Caatinga mantém serviços ambientais fundamentais para a qualidade de vida das populações e para o desenvolvimento econômico, como polinização e conservação de água,
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