Blindagem Da Economia Brasileira
Artigo: Blindagem Da Economia Brasileira. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: taha • 5/9/2013 • 4.481 Palavras (18 Páginas) • 600 Visualizações
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
1.1 Considerações Gerais 05
2. BREVE ABORDAGEM HISTÓRICA
2.1 Crises Financeiras Globais 08
2.2 Crises Financeira Brasileira 10
3. A BLINDAGEM DA ECONOMIA BRASILEIRA
3.1 Ações gerais de blindagem da economia 12
3.2 Setor Secundários... 14
3.3 Ações específicas de blindagem para o setor Linha Branca 14
4. CONCLUSÃO
REFERENCIAS
RESUMO
Na economia, crise é um termo da teoria marxista, referindo a um momento de transição para uma recessão ou depressão econômica. Uma crise financeira pode ser uma crise de operação bancária ou crise de moeda.
É usada como parte da economia política marxista, como crise do capitalismo. Refere-se a um período em que o andamento normal de um processo econômico sofre de uma avaria provisória. Este período da crise incentiva o conflito de classes intensificado ou a mudança social, ou o renascimento de um processo mais normal da acumulação.
Na economia uma crise financeira pode ser uma crise de operação bancária ou crise de moeda. A economia mundial tem experimentado um crescimento lento desde a crise financeira na Europa.
Os europeus estão consumindo menos e demandando menos do mundo.
A crise da dívida europeia e a crise europeia e a crise financeira é a mais seria desde os anos 1930. Com isso o governo brasileiro derrubou os juros, o que acabou refletindo nos investimentos de renda fixa, queda do PIB, inflação em alta.
1. INTRODUÇÃO
O termo crise financeira é aplicado a uma variedade de situações nas quais instituições ou ativos financeiros se desvalorizam repentinamente.
No século XIX e no início do século XX, muitas crises financeiras estiveram associadas a corridas aos bancos, durante períodos de recessão. Outras se caracterizaram pelo estouro de uma bolha financeira e pela quebra do mercado de ações ou por ataques especulativos à moeda de um país ou quando um país suspende o pagamento de sua dívida.
Há várias teorias acerca do desenvolvimento das crises financeiras e como evitá-las. Entretanto, não há consenso entre os economistas. As crises continuam a ocorrer por todo o mundo e parecem se produzir com certa regularidade, podendo ser inerentes ao funcionamento da economia capitalista.
Nos dias atuais, a Crise econômica de 2008, que atingiu a economia de todo o planeta, é a mais forte desde a Crise de 1929.
2. UMA BREVE ABORDAGEM HISTÓRICA
SEGUNDA-FEIRA NEGRA
Dia 19 de Outubro de 1987, uma segunda-feira, Dow Jones abriu mal e terminou pior. A queda recorde de 22,6% em único dia entrou para a história dos pânicos financeiros. Problemas na Ásia? Problemas no software do stop-loss das corretoras? Até hoje a resposta ainda é um fantasma para a SEC (correspondente à nossa CVM). Investigações descobriram indícios de erros nos softwares recém-permitidos para a negociação de bolsa de valores. A linha de ordem do algoritmo de trading conhecida como stop-loss pode ter sido o estopim do pânico. Grandes investidores, seguindo um comentário do secretário do tesouro americano Jim Baker sobre o dólar fraco, começaram o dia vendendo. E não pararam mais. E em alguns casos, as vendas que deveriam ser feitas automáticas para evitar perdas ainda maiores não aconteceram. Isso levou quem estava perdendo a vender a qualquer preço suas ações.
Mas também na época havia o problema da Ásia, em especial do Japão. No período pós-segunda guerra mundial o Japão teve que reconstruir a economia, reconstruir as cidades e, sobretudo seu modo de viver. E começou a renovar sua política econômica baseada em poupança interna, incentivando à população a fazer poupança para poder criar crédito no restabelecimento da ordem. Após um longo período de recessão, o Japão começou a colher frutos de sua poupança interna e sua economia antes baseada em agricultura começou a revigorar com as primeiras indústrias do pós-guerra. Na década de 1970, principalmente a partir de 1973 com a crise do petróleo, o Japão viveu mais um pequeno período de recessão tornando o câmbio livre para o yen.
Com toda poupança e política de juros baixos com câmbio livre, os investidores começaram a aplicar suas economias em ativos mais arriscados na busca de maior retorno para manter suas exportações. O resultado foi uma valorização estratosférica do Nikkei stock index nos anos de 1980, com algo em torno de 300% de retorno em seis anos (1984-1990).
Com a especulação financeira os preços das residências, ações e títulos tiveram altas recordes e com isso criaram bolhas em toda economia japonesa. Viver no Japão se tornou sinônimo de custo de vida alto. Mesmo com a aparente bolha de crescimento desenfreada os bancos japoneses continuavam a emprestar com taxas de 0,1%, incentivando com isso pessoas a tomar dinheiro emprestado para colocar no Nikkei.
E como toda bolha e mania, os investidores japoneses começaram a se arriscar ainda mais, investindo em títulos e ações de empresas americanas. O enorme montante aplicado nos EUA financiou a dívida e débito americano para manter o status quo de potência mundial.
Os investimentos japoneses foram cada vez mais direcionados para as bolsas americanas, tornando o volume negociado enorme para atuar nas formas tradicionais de compra e venda de ações. Sistemas eletrônicos com programas de computador foram incentivados a ser criados para agilizar o processo e permitir maior acessibilidade e liquidez nas negociações. O resultado foi à difusão da idéia de que mais pessoas, mesmo sem conhecimento poderiam investir em ações de maneira fácil e segura. Com a bolha de preços praticamente insustentável para a economia japonesa, o governo japonês tentou segurar o crescimento da inflação e segurar o câmbio doyen para tornar os produtos japoneses mais competitivos para sua balança comercial. O resultado
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