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CAPITALISMO E URBANIZAÇÃO – MARIA ENCARNAÇÃO BELTRÃO

Por:   •  2/9/2019  •  Resenha  •  411 Palavras (2 Páginas)  •  237 Visualizações

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CAPITALISMO E URBANIZAÇÃO – MARIA ENCARNAÇÃO BELTRÃO

SPOSITO

Sandriele Garcia Santarém

Maria Encarnação Beltrão Sposito, graduada em geografia pela Universidade Estadual

Paulista Júlio de Mesquita Filho de Presidente Prudente, mestrado em Geografia Rio Claro pela

Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e doutorado em Geografia Humana pela

Universidade de São Paulo. Atualmente é professora titular na Universidade Estadual Paulista

Júlio de Mesquita Filho.

Dividida em quatro capítulos, a obra de Maria Encarnação Beltrão Sposito aborda os

aspectos históricos fundamentais para o entendimento da Cidade. A mesma parte do resgate

histórico para a explicação do processo inicial da formação das cidades, visando reconstruir sua

trajetória, onde diz que “o espaço é história e nesta perspectiva a cidade de hoje, é o resultado

cumulativo de todas as outras cidades de antes, transformadas, destruídas, reconstruídas, enfim,

produzidas pelas transformações sociais ocorridas através dos tempos [...]” (SPOSITO, 2008).

No período paleolítico dois fatos indicam as primeiras manifestações para o surgimento

das cidades: a atenção que o homem tinha sobre os seus mortos e a sua relação com as cavernas,

que foram os primeiros locais que praticavam suas artes e rituais. Partindo para o mesolítico,

iniciava-se o processo de fixação do homem através da domesticação de animais e reprodução

de vegetais. Graças a essa revolução agrícola, no neolítico deu-se inicio à vida estável do

homem em aldeias, e essa foi a primeira condição para o surgimento das cidades. A segunda

condição se tratava de uma organização social mais complexa, que somente foi possível através

da divisão do trabalho. Desta forma, foram necessárias duas condições para que houvesse essa

separação: a primeira foi decorrente do excedente alimentar e a segunda através da criação de

instituições sociais, onde passou a existir a relação dominação × exploração. SPOSITO cita

Singer que diz “[...] a existência da cidade pressupõe uma participação diferenciada dos homens

no processo de produção e de distribuição, ou seja, uma sociedade de classes [...]”. Vale

ressaltar que não havia divisão de trabalho e as atividades eram desenvolvidas igualmente por

homens e mulheres. No entanto, em alguns aglomerados, aldeões se viam desobrigados a

exercer

...

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