CARTOS ANTIGOS, NOVAS LEITURAS: REVISAR A HISTÓRIA DA CARTOGRAFIA

Prof. Rodolfo

Disciplina: Cartografia

Atividade Resenha:

VELHOS MAPAS, NOVAS LEITURAS: REVISITANDO A HISTÓRIADA CARTOGRAFIA

Maria do Carmo Andrade Gomes

Renilde Salles Hernandes /3º semestre Geografia- RA 3012921

SÃO PAULO

2014

Relatos e observações durante as duas ou três últimas décadas da história da cartografia sob o olhar da autora Maria do Carmo Andrade Gomes.

Constituindo a história da cartografia como disciplina ela cita J. Brian Harley um dos teóricos que mais influenciaram o processo renovador da história da cartografia (HC). Segundo ele o principal impulso desse movimento crescente, especialmente após 1850, decorreu da emergência e institucionalização da Geografia enquanto ciência, aliado ao crescimento dos acervos cartográficos. O desenvolvimento da Geografia e o surgimento das bibliotecas especializadas em mapas antigos favoreceram a infraestrutura institucional para o estudo histórico da cartografia.

Esses fatores condicionaram os objetivos e métodos da história da cartografia e moldaram parte essencial da tradição acadêmica da disciplina. Os estudos clássicos em HC sempre tiveram uma forte dimensão bibliográfica, que se mantém ainda hoje. A terceira força no seu desenvolvimento desde o século XIX, foi o comércio antiquário que também teve seu impacto historiográfico. Harley mostrou como a partir de 1930 a HC afirmou-se como um campo de estudos com sua própria identidade acadêmica e foi se afastando aos poucos da fase anterior. Três fatores decorreram dessa mudança: a publicação de histórias gerais da cartografia, com intenções de síntese; a influência da Imago Mundi, então a única revista internacional devotada ao tema e, o fator mais importante, a emergência da cartografia como uma disciplina acadêmica e uma atividade prática independente da Geografia.

A promoção da cartografia gerava oportunidades de encontros e publicações sobre a HC. A cartografia acadêmica funcionou como um fermento intelectual, oferecendo novas bases históricas e teóricas. A ideia de se conceber os mapas como meio de comunicação, é um dos princípios mais importantes dessa interação.