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Caracterisitcas Bioclimaticas De Florianopolis

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Por:   •  11/9/2014  •  1.120 Palavras (5 Páginas)  •  252 Visualizações

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A ilha de Santa Catarina localiza-se entre os paralelos de 27°10 e 27°50 de latitude sul e entre os meridianos de 48°25 e 48°35 de longitude oeste.

Caracteriza-se pela sua homogeneidade quanto à pluviometria e, segundo classificação de Köppen, o clima é definido como mesotérmico úmido, com chuvas distribuídas durante todo o ano. Na classificação segundo NIMER (1979) o clima é definido como sendo clima do tipo Tropical Temperado subseqüente, super úmido, apresentando verão quente e inverno ameno, sub-seco.

O caráter temperado do clima confere a esta ilha, ao longo do ano, uma oscilação térmica amena. A presença de lagoas, com a existência de superfícies líquidas extensas, é causa de ativo processo de evaporação. Por sua vez, a formação de nuvens e aspectos químicos/ físicos favoráveis, tais como a presença de partículas de cloreto de sódio, ativam a condensação, e é um dos muitos fatores responsáveis pela presença de chuvas constantes, eqüitativamente distribuídas por todo o ano, sendo impossível prever a época ou trimestre do ano em que as máximas ou mínimas concentrações se verificam. RIVERO (1985) destaca que no clima de Florianópolis há um percentual de nebulosidade maior no verão que no inverno, o que faz diminuir a diferença entre as temperaturas máximas e mínimas nesta estação.

A proximidade do mar ameniza também essas diferenças, devido à sua grande capacidade térmica, grande transparência, radiação solar e pela transferência de calor gerada pelo processo de evaporação e condensação.

Os dados obtidos, segundo descrição no Atlas de Santa Catarina, (GAPLAN, 1986), são aplicáveis para uma abordagem inicial, pois apresentam-se muito sucintos. Obtém-se o número de horas de insolação anual da ilha variando entre 2.200 e 2.400 horas, dependendo da região.

As chuvas de verão costumam ser diárias e de curta duração. Já as chuvas de inverno são provocadas pela ação direta das frentes polares, e costumam ser intermitentes durante dois ou mais dias. Estas frentes polares invadem o território em qualquer época do ano, sendo responsáveis por mudanças bruscas do tempo.

A pluviosidade apresenta um índice de precipitação anual de 1600 mm no norte da ilha e 1400 mm no sul, o que justifica um clima com umidade relativa anual de 85%, apresentando uma média de 140 dias de chuvas por ano.

Os ventos predominantes têm suas freqüências determinadas pelas estações e sofrem variações relativas à localidade onde se pretende estudar a implantação de uma edificação. A topografia da ilha é abundante em acidentes geográficos, que apesar de apresentarem formas simples, funcionam muitas vezes como corredores de vento, alterando sua direção.

Outro aspecto a ser considerado é o tipo de situação do sítio onde a obra será construída, pois as condições no meio urbano são diferenciadas em relação ao meio rural. Isto reforça a necessidade de uma análise criteriosa das variações microclimáticas apresentadas no entorno da edificação, que podem divergir dos dados meteorológicos da estação mais próxima.

A temperatura média anual situa-se torno de 20°C junto à orla marítima e 22°C mais no interior da ilha, o que demonstra a amenidade do clima junto ao mar. A temperatura média mensal é de 24°C em janeiro e 16°C em julho.

A vegetação de Florianópolis é variada, com zonas de mata Atlântica, manguezais e restingas. Há grande variedade de bromélias e orquídeas. A árvore que representa a cidade é o guarapuvu (ou guapuruvu).

Vegetação

A Ilha de Santa Catarina, em seus primórdios, possuía uma vegetação original

constituída por floresta contínua de árvores majestosas, segundo é os relatos dos

navegadores e dos primeiros naturalistas. Devido a continua e crescente devastação das

florestas, com o objetivo da retirada das madeiras mais nobres, além do desmatamento

visando áreas para o cultivo, pastagens e para a formação de núcleos residenciais.

Os aspectos predominantes da vegetação atual é de pastagens implantadas, de

vegetação secundária pioneira, capoeirinhas, capoeiras, capoeirões, floresta secundária

e floresta primária com interferência antrópica parcial. Além das vegetações de

mangues e de restingas.

No último trabalho sobre este assunto, elaborado pelo IBGE/IPUF de julho de 1990 a

fevereiro de 1991. Constatou-se, "que a maioria das áreas que aparentemente

apresentam um aspecto de mata primária, na realidade são capoeirões bem

desenvolvidos, com a predominância de poucas espécies arbóreas de porte

sensivelmente

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