Chile. Etnias
Seminário: Chile. Etnias. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Rayane16 • 11/9/2013 • Seminário • 980 Palavras (4 Páginas) • 1.118 Visualizações
Etnias
De acordo com uma fonte, a população chilena é principalmente européia e indígena, 95% da população. Outra fonte aponta números bem diferentes: 52.7% seriam brancos e 44% mestiços.Uma outra fonte aponta que apenas 30% seriam brancos e 65% mestiços.O Chile não realiza censos sobre raça, portanto não existem números oficiais.
O país é relativamente homogéneo, tem uma identidade nacional, popularmente conhecido como chilenidade.
Uma descrição pormenorizada da etnia mostra que 52,7% (8.8 milhões) - 90% (15 milhões) da população são descendentes de europeus. Outro estudo que analisou o genótipo mostrou que 30% da população é classificada como caucasica descendentes directos dos europeus e 65% (brancos-mestiços), com um fenótipo branco.
Segundo o Censo 2002, apenas 3,2% da população chilena são ameríndios.
Um estudo genético autossômico no Chile apontou que a ancestralidade do povo chileno é 51,6% europeia, 42,1% indígena e 6,3% africana.Um outro estudo genético confirma que o povo chileno é mestiço, mas é notável que as camadas sociais mais baixas apresentam maior grau de ancestralidade indígena, enquanto as camadas mais altas da sociedade têm mais ancestralidade europeia. Um outro estudo genético realizado em pessoas de Santiago, capital do Chile, encontrou uma mistura de ancestralidade, sendo 57% europeia e 43% indígena. Os habitantes de Concepción, outra cidade chilena, têm 65% de ancestralidade europeia e 36% indígena. Já os habitantes de Puerto Montt têm 53% de origem indígena e 47% europeia. Na localidade de Laitec a ascendência é 80% ameríndia e 20% europeia, enquanto que em Poposo é 60% ameríndia e 40% europeia.
Os índios chilenos são predominantemente de ancestralidade indígena. Um estudo genético envolvendo índios aymará encontrou 96% de sangue indígena e 4% de europeu ou africano. Os mapuches já são mais misturados, tendo 73% de sangue ameríndio e 27% de europeu ou africano. Os pehuenches têm ancestralidade 95% indígena e 5% não-índio, enquanto os alacaluf são 89% índios e 11% europeu ou africano.
Mais de 80% do DNA mitocondrial chileno é de origem indígena (o DNA mitocondrial é transmitido de mãe para mãe). Na linhagem paterna(DNA revelado pelo cromossomo y), a contribuição indígena chega a 30%. Do ponto de vista autossômico, i.e, a soma dos antepassados de um dado indíviduo, o chileno médio tende a revelar um alto grau de contribuição européia com uma larga contribuição indígena, como exposto acima.
Imigração
Colonos italianos no sul do Chile.
O Chile recebeu uma grande onda de imigrantes europeus, principalmente no norte, sul e costa. Ao longo do século XVIII e início do século XX. Os imigrantes europeus que chegaram ao território do Chile são majoritariamente espanhóis, alemães, ingleses, escoceses, irlandeses, italianos, franceses, austríacos, neerlandeses, suíços, escandinavos, portugueses, gregos e croatas.
O maior grupo étnico que compõe a população chilena veio da Espanha e do País Basco, ao sul da França. As estimativas de descendentes de bascos no Chile variam de 10% (1.600.000) até 27% (4.500.000).
1848 foi um ano de grande imigração de alemães e franceses, a imigração de alemães foi patrocinada pelo governo chileno para fins de colonização para as regiões meridionais do país. Esses alemães (também suíços e austríacos), significativamente atraídos pela composição natural das províncias do Valdivia, Osorno e Llanquihue foram colocados em terras dadas pelo governo chileno para povoar a região. Porque o sul do Chile era praticamente desabitado, a influência desta imigração alemã foi muito forte, comparável à América Latina apenas com a imigração alemã do sul do Brasil. Há também um grande número de alemães que chegaram ao Chile, após a Primeira e Segunda Guerra Mundial, especialmente no sul (Punta Arenas, Puerto Varas, Frutillar, Puerto Montt, Temuco,
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