Cidade De Maceió

MIGUEL ROCHA NETO

OZEITON CARLOS

A Cidade De Maceió

MACEIÓ

2013

MIGUEL ROCHA NETO

OZEITON CARLOS

A Cidade De Maceió

Trabalho apresentado à disciplina de A Geografia do Estado de Alagoas do Curso de Bacharelado em Geografia – Universidade Federal de Alagoas-UFAL, sob a orientação da Prof. José Pinto Goes Filho

MACEIÓ

2013

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...............................................................................................................4

1.HISTÓRIA................................................................................................................4

2. ECONOMIA................................................................................................................5

3. MACEIÓ DOS PARADOXOS...................................................................................7

4. GEOGRAFIA...............................................................................................................8

4.1 GEOLOGIA...........................................................................................................9

5.MACEIÓ EM NÚMEROS........................................................................................10

6. REFERÊNCIAS ........................................................................................................16

Introdução

Uma cidade que nasceu com vocação de serviços e que foi se moldando nesse formato até chegar aos dias atuais, não diversificando sua economia e posta como base para todos os outros municípios do estado de Alagoas.

Apesar de ser a 43º cidade mais rica do Brasil, a mesma possui um alto grau de desigualdade social e problemas que levam a cidade ao 2.180º lugar no país quando se observa o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Uma cidade que enfrenta um déficit habitacional grande e um cenário propicio para o setor de varejo e atacado para um população que cada vez mais consome.

Na agricultura não tem grande expressão, pois ela está voltada para a economia da cana de açúcar. Possui industrias que são referencias no mercado, mas as mesma não alavancaram o setor no município que tem uma baixa concentração.

1. HISTÓRIA

Maceió, terra onde habitavam os índios, onde existia um límpido curso d’água de dez quilômetros que antigamente não corria direto para o oceano e sim reclinava para a direita ocasionando uma represa alagadiça, que formava uma restinga no qual os índios batizaram de Maça-y-ok.

Mais tarde um engenho pegou esse nome emprestado, porém agora com a grafia de Massayó e deu inicio ao povoamento. Até próximo ao século XVIII Maceió na passava de um simples povoado, sem importância comparado a Penedo e a Alagoas do Sul. O burgo teve vantagem pela sua localização geografia que ali se instalou o porto de Jaraguá, no qual gerava a economia e não mais o engenho que funcionou por apenas dois anos.

No período pós emancipação de Alagoas, Maceió encontrava-se em pleno desenvolvimento urbano, já que ficava no meio de duas das três principais vilas da época e por sua localização geográfica que propiciava a Maceió um porto natural e muito requisitado na época que gerava uma ótima arrecadação.

Com a interdição do Porto do francês, que gerou uma dependência maior de Alagoas do Sul com Maceió, bem como os setores ligados á exportação junto com os ingleses ficava cadê vez ais forte a pressão para a mudança da capital para Maceió.

Porém essa mudança não era aceita por aqueles que habitava Alagoas do Sul e somente após confrontos é que em 9 de dezembro de 1839, por meio da Resolução nº11 Maceió tornou a capital de Alagoas.

2.ECONOMIA

Maceió praticamente nasceu como uma cidade de economia de comércio, serviços e burocracia estatal. Algumas tentativas de dinamizar a economia da capital alagoana foram tentadas durante anos como é o caso da Brasken (maior indústria de cloro e soda caustica da América Latina) e Sococo (maior beneficiadora de coco do mundo) que são de grande porte, porém não tem o poder de agregar outras empresas conectadas, bem como o Distrito Industrial que conta com uma parcela pequena de empresas que não geram os benefícios que tanto se esperava.

Maceió foi trabalhada ao longo do tempo para serve de base para um setor de serviços e uma rede comercial para servir todas as outras cidades do estado. Maceió também possui a segunda colocação na pesca, sendo que a mesma é de forma artesanal e assim absorve uma grande mão de obra. Outro fator importante da capital de Alagoas é que nela está a maioria dos hotéis e serviços para o turismo. No qual concentra um percentual de 48,3% de toda a riqueza produzida no estado, de acordo com números de 2009.

Mapa de Influência. Fonte: Enciclopédia dos Municípios de Alagoas.

Maceió se destaca no cenário nacional por ter uma concentração espacial e de renda maior do que a média nordestina e nacional. Isso é notado com os números do ano de 2009, que do total de R$ 22,1 bilhões de reais do PIB de Alagoas, R$ 11,7 bilhões foram gerado na Região Metropolitana de Maceió.

O crescimento que a cidade presenciou nas últimas décadas reafirmou mais o status de centro comercial do estado com os maiores números de hotéis, restaurantes, aeroporto internacional e porto para exportações. Com esse perfil a cidade é centro fornecedor de serviços, turismo, gastronomia, ensino superior, tecnologias e afins.

No setor comercial, em Maceió estão as representações de todos os principais grupos nacionais, bem como um forte setor atacadista e varejista (Bompreço/Walmart, Ceconsud/GBarbosa, Extra/ Pão de Açúcar, Atacadão/ Carrefour), grandes lojas de construção (Carajás, Tupan) e três grandes shoppings centers (Maceió Shopping, Shopping Pátio Maceió, Parque Shopping Maceió).

Já no setor de saúde, de acordo com dados do IBGE (senso 2009), a cidade conta com um total de 161 estabelecimentos privados, 60 públicos municipais, 17 públicos estaduais e 1 público federal, no qual se destacam